Primeira-dama inicia reflexão climática e promete atenção aos assuntos sociais em STP

É a primeira iniciativa pública abraçada pela primeira-dama, Fátima Vila Nova que prometeu “ajudar no que diz respeito aos assuntos sociais” relacionados com as mulheres.

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FÁTIMA VILA NOVA

A primeira-dama de São Tomé e Príncipe garantiu o alto patrocínio a uma reflexão realizada hoje sobre mudanças climáticas na perspetiva do género, numa antevisão da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26).

 “Estamos aqui a recolher informações para vermos se é possível chegar essa voz aos representantes que estarão a representar as mulheres” na COP26, em Glasgow, declarou Fátima Vila Nova.

O evento reuniu cerca de duas dezenas de mulheres, representantes de várias organizações estatais, privadas e da sociedade civil, com o apoio do escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) em São Tomé e Príncipe.

“Nós estamos a falar sobre isso porque as mulheres têm um papel preponderante” nas questões das alterações climáticas, disse Fátima Vila Nova, esperando que a reflexão ajude na “mudança de comportamentos sobre o tema”.

Há quase 20 anos que São Tomé e Príncipe não tinha a figura de primeira-dama, por isso as Nações Unidas querem “com o alto patrocínio da primeira-dama”, Fátima Vila Nova, ajudar a enaltecer o papel das mulheres nos diversos assuntos do país.

 “Hoje temos as mudanças climáticas, mas durante o mês vamos ter outras agências das Nações Unidas que vão conversar sobre o género, sobre a política e outros assuntos sociais”, afirmou a coordenadora das Nações Unidas, Katarzyna Warwiernia.

Warwiernia avançou que a ideia destas conversas “não é ter peritos” nas matérias em reflexão, mas promover o debate na base das “perceções das mulheres”, de onde deverão sair declarações e “ações práticas do que as mulheres podem fazer”.

“Não temos participação suficiente de mulheres na vida social, económica e política e por isso vamos fazer muito mais forças para trazer mulheres juntas e para participarem mais”, declarou a representante da ONU em São Tomé e Príncipe.

A represente da ONU considerou que em São Tomé e Príncipe “precisa-se de trabalhar muito mais” para combater as alterações climáticas, por se tratar de ilhas, mas destacou que já se faz “muitas ações e consciencialização sobre as mudanças climáticas”.

A COP26 realiza-se em Glasgow, Escócia, Reino Unido, de 31 de outubro a 12 de novembro, esperando-se a presença física de pelo menos 120 chefes de Estado e de Governo (outros participam ‘online’) que vão anunciar novas estratégias na luta contra a crise climática.

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