Presidente da República em Angola para reforçar “relações históricas e de irmandade”

“O que nos une a Angola é muito forte: são relações culturais, são relações históricas, são relações de irmandade”, afirmou Carlos Vila Nova que quer “melhorar e fazer cada vez mais” em benefício dos dois povos e países.

Política -
CARLOS VILA NOVA

 O Presidente da República, Carlos Vila Nova inicia hoje uma visita oficial de três dias a Angola para reforçar “relações históricas e de irmandade” e dar “atenção especial” na área da defesa e segurança no Golfo da Guiné.

“O que se pretende nestas visitas oficiais, apesar do bom relacionamento que já existe, quer no quadro da cooperação institucional, quer do quadro das relações de amizade, é reforçar e melhorar ainda mais”, afirmou Carlos Vila Nova no aeroporto internacional de São Tomé, no domingo, antes da sua viagem para Angola.

Além do reforço da cooperação nos domínios tradicionais entre os dois países, o chefe de Estado são-tomense, que se faz acompanhar de três membros do governo são-tomense e alguns parlamentares, disse que pretende “abrir novas perspetivas para outras áreas.

“O que nos une a Angola é muito forte: são relações culturais, são relações históricas, são relações de irmandade […] vamos ver se nós, de parte a parte, no quadro do respeito pelos Estados soberanos que são Angola e São Tomé e Príncipe, conseguirmos melhorar e fazer cada vez mais em benefício dos nossos povos e países”, afirmou Carlos Vila Nova.

Segundo Carlos Vila Nova, Angola e São Tomé e Príncipe têm acordos em várias áreas, especificando a área das pescas, “que datam ainda do período do partido único”, bem como as “relações no quadro da cooperação geral e de proteção de investimentos, na área da defesa e de segurança”.

“Hoje uni-nos muitas coisas novas: a situação do Golfo da Guiné, quer da pirataria quer da proteção em termos daquilo que é a capacidade existente dentro do golfo que nós pertencemos, quer em Recursos Haliêuticos, quer em recursos petrolíferos”, acrescentou o chefe de Estado.

Neste domínio, Carlos Vila Nova defendeu que “é preciso dar uma atenção especial a isso” com Angola, mas adiantou que já tem feito isso também com os outros países vizinhos.

“A educação é uma área que não podemos deixar”, disse o chefe de estamos referindo que quer “encontrar outras áreas” nomeadamente no dominio parlamentar um uma trabalhar para que São Tomé e Príncipe e Angola reativem a comisão mista.

Durante a visita em Angola, Carlos Vila Nova prevê ainda encontros com os representantes das associações das comunidades são-tomenses em Angola, tendo em conta as eleições legislativas marcadas para 25 de setembro.

Esta é a terceira visita oficial de Carlos Vila Nova ao estrangeiro, depois de ter estado na Guiné Equatorial e em Portugal no mês passado.

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