São Tomé e Príncipe prepara plano de ação sobre transparência na Ação Climática

“A mudança climática destaca-se como um dos mais sérios desafios globais, nacionais e regionais nos quais o futuro da humanidade e dos nossos povos dependem”, disse o ministro das Infraestruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente, Adelino Cardoso.

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Rádio Somos Todos Primos

O Ministério das Infraestruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente iniciou hoje um workshop de três dias para a capacitação de técnicos de várias instituições estatais e organizações não governamentais para a elaboração de um plano de ação sobre a transparência na Ação Climática, em que o Governo defende que é preciso fortalecer a governança climática.

“Devemos priorizar o fortalecimento da governança climática, o que nos ajudará a alcançar nossas metas, e melhorar a nossa compreensão da eficácia dos nossos programas e políticas, e consequentemente à uma melhor tomada de decisão e alocação de recursos”, sublinhou o ministro das Infraestruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente, Adelino Cardoso que presidiu abertura do workshop.

Nos últimos tempos São Tomé e Príncipe tem sido fortemente afetado pelos impactos das mudanças climáticas por isso cada vez mais o país tem adotado medidas para minimizar as consequências para as populações mais vulneráveis.

“A mudança climática destaca-se como um dos mais sérios desafios globais, nacionais e regionais nos quais o futuro da humanidade e dos nossos povos dependem”, disse o ministro.

No entanto, Adelino Cardoso referiu que “o país dispõe de ferramentas de políticas para atender as exigências a nível global, regional, nacional e local com destaque para os planos de ação nacional para energias renováveis e para eficiência energética, proteção da biodiversidade, saneamento ambiental alinhados com as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.

Adelino Cardoso recordou que em 2021 São Tomé e Príncipe atualizou as NDC “onde inclui metas ambiciosas na redução das emissões de gases de efeito estufa, aumentando a produção de energia renovável em 50% até 2030 e aumentar a resiliência climática”.

“A incorporação de temática das mudanças climáticas de forma transversal implica termos instituições fortes, arranjos institucionais adaptados a realidade nacional e técnicos capacitados na definição e implementação de mecanismo para ações concretas diante da alta vulnerabilidade do país face às mudanças climáticas”, sublinhou a Diretora Geral do Ambiente e Acção Climática, Sulisa Quaresma.

Este whokshop proporcionará ao país a ampliação das práticas de medição, reporte e verificação (MRV) e transparência sobre as mudanças climáticas e de igual forma promove o intercâmbio de experiências entres as partes interessadas e fortalecimento de capacidades de comunicação  e transparências, obrigações que visam alcançar o Acordo de Paris.

A organização do evento decorre em parceria e com o apoio da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) representada pelo comissário do Ambiente, Recursos Naturais, Agricultura e Desenvolvimento Rural, Honoré Tabuna.

“Está é uma oportunidade para saudar os progressos realizados pela República Democrática de São Tomé e Príncipe no domínio da economia azul. Avanços nos quais a Comissão da CEEAC poderá apoiar-se para identificar o polo de excelência da economia azul na África Central”, sublinhou Honoré Tabuna.

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