A enfermidade, ainda de origem desconhecida, afectou cerca de 2000 pessoas no país, provocando já 4 mortes entre os infectados. Instalou-se portanto, um clima de receio no arquipélago: os cidadãos mostram-se preocupados com a situação, e sem saber que precauções devem tomar para evitar a referida doença, ainda por identificar.
A RSTP contactou uma profissional de saúde presente na cidade de São Tomé, que preferiu não ser identificada, e a mesma afirmou: “É um desafio ser agente de saúde em São Tomé e Príncipe devido á falta de condições de trabalho e aparelhos sofisticados para darem resposta aos inúmeros de casos que surgem no dia a dia.”
Relativamente ás medidas e preocupações a serem tomadas, a mesma informou: “O que se pode fazer é estar atento a qualquer tipo de ferida, lesão, borbulha ou espinho na pele; e ter o cuidado de ir a um posto de saúde mesmo achando que seja algo banal. Outra coisa a ser feita é não colocar penso de água quente, assim como óleo, manteiga ou folhas na lesão. Deve-se fazer sim muitos pensos de gelo e manter elevados os membros superiores e inferiores, se forem essas as áreas afectadas.”
A profissional de saúde alerta ainda para complicações causadas pela demora dos cidadãos em procurarem ajuda médica: “a maior parte dos pacientes chega ao hospital com a lesão já num estado bastante avançado.”
Se notar qualquer sintoma acima referido, não hesite: dirija-se ao posto médico mais próximo de si.
