O evento contou com a presença do Embaixador de São Tomé e Príncipe, Luís d’Oliveira Viegas, familiares, amigos e individualidades ligadas à cultura e a São Tomé. Organizado pelas Edições Vieira da Silva e Associação CulturFace, em conjunto com a UCCLA.
Este livro de poemas surge como uma ode à mulher de lá, de cá e de todas as latitudes.
O Secretário-Geral da UCCLA, Vítor Ramalho, salientou a cultura de São Tomé como a “riqueza de um país tão atrativo, com gente tão dedicada ao seu país e com artistas de invulgar capacidade”.
Abdgail Cosme fez a apresentação do livro de Rufino Santo que denominou de “homem de letras, da palavra e da poesia”, acrescentando que a obra é uma “ode à mulher”.
Para Rufino Santo “Mariazinha reporta-me aos meus tempos de infância, com 10, 12 anos e traz à memória de adulto as saudades da terra”. Para o autor, o livro comporta três momentos: um primeiro “ligado à terra, ao ambiente, ao mar, ao cheiro da manga, da jaca, da terra quando chove, das ruas, das pessoas”, um segundo momento de “transição entre a criança, de 12 anos, em São Tomé e Príncipe e o adulto em Portugal” e um terceiro “unicamente dedicado à mulher, que tem como ponto fundamental o poema ‘N’oquê Mulundu’ onde o autor recorda do assassinato de uma mulher, Maria.
A mulher é valorizada neste livro pelo que “faz, fez e fará na sociedade de São Tomé”, concluiu Rufas Santo.
Para Hélder Martins, amigo do autor, este livro representa uma “homenagem à mulher de São Tomé e à mulher em geral”.
Decorreu um momento cultural e musical pelos cantores Anastácia Carvalho e Tonecas dos Prazeres.
Fonte :UCCLA.PT