Chabelli tem 21 anos e trabalha com comunicação e responsabilidade social numa empresa em Moçambique. A jovem é fundadora da Associação Raparigas com Paixão, uma organização sem fins lucrativos sediada na Beira que trabalha na área do Empoderamento Feminino realizando atividades nas áreas de saúde, educação, cultura, finanças e empreendedorismo.
Chabelli contou a RSTP que a noite do ciclone “era assustador por causa do barrulho que era muito forte, as janelas não paravam de bater, as árvores caiam e o mar estava bastante agressivo naquela noite[…] nenhum de nós conseguiu dormir naquela noite”.
Após a noite assustadora, a jovem filantropa contou que no dia seguinte os rastos de destruição do IDAI “parecia um filme em que só nós estávamos vivos”.
Em relação a mobilização e solidariedade que se criou dentro e fora de Moçambique em apoio as vítimas, Chabelli Gonçalves, confessou que “eu nunca vi tanta união assim” tendo considerado que “é satisfatório ver esse movimento todo, ver como os países se abraçam entre si, como se preocupam com outras pessoas”.
Segundo Chabelli Gonçalves neste momento “a cidade [ Beira] aos poucos vai se recuperando”.
Siga a entrevista completa no link abaixo e saiba mais sobre o trabalho da Associação Raparigas com Paixão no apoio às vítimas do ciclone, bem como o que contou, Chabelli Gonçalves, sobre a gestão e distribuição das ajudas que chegam à Beira e sobre a reação da população da Beira ao saberem da existência de crocodilos na região.