Não tem como negar que Facebook mudou a forma como se faz a política no mundo. A forma como afectou STP é preocupante… o jornalismo morreu! Ascendem os idiotas úteis!
O que passa pela cabeça das pessoas quando encontram vários documentos “estatais” e “confidenciais” a circular por páginas dominadas por perfis falsos?! – Não sei, mas há algo de podre nisso tudo: Não se pode confirmar ou negar a veracidade de todas essas informações. Tudo orbita em torno de uma “pós-verdade”, de “fake news” e de um anonimato irresponsável que por si só é antidemocrático.
Por outro lado, facebook criou uma praça pública virtual onde todos possuem direito a dizer o que quiser da forma mais irresponsável que se possa conjecturar. De um tropismo macabro qualquer surgiu um trampolim para os qe buscam visibilidade cuspindo ódios e inverdades. Se a indústria noveleira exige das suas divas peitos na rua e superficialidade, o trampolim do facebook exige certa anatomia de asno, e um ódio gratuito de arruaçeiros mergulhados em uma disposição cínica profissional ataviada em lindos fatos cerimoniais.
Com algum espanto os mesmos destiladores de ódio ressurgem como diretores, chefes de departamentos ou em assentos ministeriais! Os partidos políticos que se tornaram antes reféns dos donos do capital, atualmente, são reféns dos criadores de contéudos virtuais mais ardilosos que existem.
Contudo, não podemos negar os diferentes, os que tomaram a voz a partir do facebook e usam com a responsabilidade devida. Facebook permite a participação política aos sem voz, e por ser amoral, os mais vaidosos dos escroques santomenses usam-no como trampolim. E toda essa falsa moedagem de salvadores da pátria imanente ou na diáspora acaba escondendo um desejo latente por cargos, por posições e por poses fajutas de intelectuais doutores!
Quid Iuris?