Tozé Cassandra descarta candidatura Presidencial e afasta-se da política ativa

“As pessoas não podem perceber que trabalhar para São Tomé e Príncipe tem que ser sempre na política ativa, não, não.”

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Rádio Somos Todos Primos

Depois de mais de uma década a frente do Governo Regional do Príncipe José Cardoso Cassandra , mais conhecido por Tozé Cassandra, em entrevista a lusa, descartou a eventual candidatura a Presidência da República de São Tomé e Príncipe em 2021.

“Eu não quero ser mais um candidato a perfilar na Presidência da República do meu país. Nós não podemos estar presos às presidenciais, há muita vida para além das eleições presidenciais”, disse o ex-presidente do Governo da Região Autónoma do Príncipe.

Em 2019 Tozé Cassandra manifestou a intenção de concorrer às presidenciais de 2021 tendo assumido na altura que “se eu entender que as condições estão criadas para avançar não hesitarei e avançarei”. As condições indicadas por Tozé dependiam de “uma base de apoio político forte” e “congregação de esforços” para o bem do país. Com este anúncio em 2019, tendo deixado a liderança da UMPP e a presidência do Governo Regional tudo indicava que o próximo passo de Tozé seria a corrida ao Palácio Côr de Rosa.

Filipe Nascimento e Tozé Cassandra

O Presidente honorário da UMPP disse que vai afastar-se da política ativa e dedicar-se a família. “As pessoas não podem perceber que trabalhar para São Tomé e Príncipe tem que ser sempre na política ativa, não, não. A minha vida na política ativa vai levar alguma suspensão por esses problemas que eu estou agora a anunciar e futuramente depois ver-se-á.” Segundo Tozé, as razões do seu afastamento da vida política são familiares e pessoais. “Isso é devido a problemas pessoais e familiares. Eu tenho a minha família estruturada, mas fora de São Tomé e Príncipe, tenho alguns problemas pessoais que tenho que resolver e estou convencido que eu vou ter agora tempo e oportunidade para poder olhar para esses problemas e conseguir dar seguimento,” frisou o Engenheiro José Cardoso Cassandra que deixa o Palácio do Governo Regional nas mãos de Filipe Nascimento.

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