Óscar Baía, Milo Tiny e Celsio Junqueira apontaram várias críticas e suspeições sobre a gestão da Pandemia da Covid-19 em São Tomé e Príncipe.
“Há rumores de que existe uma rede de falsificação dos resultados dos testes a partir do estrangeiro” disse o analista Óscar Baía. Já Milo Tiny considera que “não é possível que a esta altura do compeonato estejamos a cometer estes erros”. Celsio Junqueira, comentador residente da Resenha da Semana, destacou a ausência de avaliação das diferentes fases da pandemia no país. “Nós, os são-tomenses, temos muito medo de avaliação”, disse. Para Celsio Junqueira “o chamado comitê de Covid devia estar como se fosse um comando militar em tempo de guerra”.
Veja a análise dos três painelistas sobre a evolução da pandemia da covid-19 em São Tomé e Príncipe.
A partir do minuto 37 da 3ª edição da Resenha da Semana, Oscar Baía, Milu Tiny e Celsio Junqueira comentaram o sonho do deputado Levy Nazaré.
“Eu achei bastante graça a reação emotiva que este discurso teve em São Tomé e Príncipe, mas o sonho dele [Levy Nazaré] não constitui qualquer novidade” considerou Milu Tiny realçando que “toda gente já sabia que estava a ser executado, há uma década, um plano maquiavélico. A novidade foi ele como um antigo elemento desse plano maquiavélico vir confessar esse plano.”
“Levy Nazaré tem uma sublime oportunidade para mostrar que realmente ele mudou” disse Óscar Baía considerndo que “ele faria um grande favor nesse momento começando por dar exemplo de que esse plano maquiavélico pode ser superado, se ele deixasse a vice-presidente [da Assembleia Nacional] para o partido que realmente tem o direito, que é o ADI, e prestava um grande serviço para a nação”.
Celsio Junqueira foi mais duro e considerou que “o deputado Levy não dormiu no sítio certo. Não dormiu do lado certo da cama”. Celsio Junqueia diz que “o sonho dos são-tomenses não é que os políticos se entendam. O sonho dos são-tomenses é que a vida dos são-tomenses, 80%, 90% dos são-tomenses, melhore ao nível dos deputados”.