Nesta reportagem a repórter Aurea Afonso percorreu alguns pontos da cidade de São Tomé e conversou com algumas pessoas sobre a situação rodoviária, com destaque para as sinalizações e as passadeiras em São Tomé.
O Diretor dos Transportes Terrestres, António Ramos, afirma que em “São Tomé e Príncipe a taxa de mortalidade por acidente é uma das mais altas da África Central”. António Ramos citou o artigo 8º do Código de Estrada para dizer que a colocação dos sinais nas estradas “é da competência das câmaras distritais (ou no caso da Região Autónoma) e do INAE [Instituto Nacional de Estradas]“.
O Comandante da Unidade Especial de Trânsito, Taylor Silva, disse que “temos alguns acidentes por culpa da travesssia sem tomar as devidas precauções”. Contudo, Taylor Silva disse que “é preciso realçar que um grande número de automobilistas já respeitam os sinais e as passadeiras”.
“Acho que ainda falta muito a fazer no que diz respeito a sinalização cá em São Tomé, principalmente nas passadeiras, nos entrocamentos, etc”, declarou o automobilista Paulo Marques. Por sua vez, Costa Carlos realçou que “Aqui na nossa cidade coloca-se sentido proibido em tudo quanto é lado”. Este automobilista diz que “ficou uma moda nessa cidade o desrespeito pelos sinais, porque os sinais são colocados de livre e espontânea vontade das pessoas que os colocam sem ver as consequências da colocação destes sinais”.