Menos de 3 horas depois de ser entregue à Polícia Judiciária, foi anunciada a morte do homem de 23 anos, que estava foragido há mais de um mês, depois de ter agredido, brutalmente, a sua mulher com catana.
Primeiro-Ministro e Presidente do STJ comentaram a detenção
Horas depois do foragido ser entregue à PJ, O Primeiro-Ministro, o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o Director dos Serviços Prisionais, que participavam na inauguração do Tribunal Distrital de Lembá, fizeram comentários sobre esta detenção, mas não sabiam que o homem viria a morrer poucas horas depois.
Na altura o Primeiro-Ministro elogiava os esforços das forças policiais que levaram a detenção do indivíduo. “Naturalmente estamos aliviados pelo fato deste prevaricador, deste criminoso, estar neste momento sob a custódia das autoridades, que é o lugar que ele bem merece”. O Primeiro-Ministro dizia ainda que tratando-se de um ex-presidiário “é precisamente o lugar de onde nunca ter deveria ter saído”.
O Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Silva Crivid, disse na altura que “a polícia fez o seu trabalho“, mas avançou que não podia dizer o que iria acontecer “porque há sempre a presunção da inocência”.