Dois marinheiros são-tomenses desaparecidos após naufrágio de navio com 11 pessoas

Após o naufrágio, nove marinheiros “conseguiram nadar até uma plataforma petrolífera” onde encontraram socorro, estando “neste momento sob a tutela das autoridades marítimas do Porto Gentil”, Gabão.

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mar stp

Dois marinheiros são-tomenses estão desaparecidos após o naufrágio de um navio pesqueiro depois de colidir, na madrugada de quinta-feira, com um rebocador que não prestou auxílio à tripulação de 11 pessoas, informou a Capitania dos Portos são-tomense.

Segundo uma subinspetora da Capitania dos Portos, trata-se do navio registado com o nome de “Santa Marta” que estava no alto mar desde o dia 4 de novembro. Os dois desaparecidos são pescadores da zona de São João e Pantufo.

 “O acidente ocorreu no dia 11, às 04:00. O navio ‘Santa Marta’ naufragou depois de colidir com um rebocador que zarpou sem prestar salvamento, nem ajuda nem assistência aos outros marinheiros que estavam na outra embarcação”, revelou hoje a subinspetora da Capitania dos Portos, Jelcimira Sousa Pontes.

Sousa Pontes disse que a Capitania dos Portos “não tem informações sobre o rebocador”, revelando, entretanto, que após o naufrágio, nove marinheiros “conseguiram nadar até uma plataforma petrolífera” onde encontraram socorro, estando “neste momento sob a tutela das autoridades marítimas do Porto Gentil”, Gabão.

Além desde acidente, a subinspetora da capitania dos portos revelou que outro navio, denominado “Gago Coutinho” também esteve à deriva com 10 marinheiros a bordo, após problemas com motor, no dia 23 de outubro.

“Aconteceu uma avaria no motor, especificamente na bomba ejetora, segundo informação do armador da embarcação, ficando assim à deriva, sendo posteriormente estes marinheiros assistidos pelas autoridades marítimas do Porto Gentil” que depois rebocaram o navio “Gago Coutinho”, hoje em normal funcionamento, indicou.

Jelcimira Sousa Pontes pediu a intervenção da embaixada são-tomense em Libreville, “para que diligências fossem encetadas junto das autoridades locais [gabonesas], de forma a assistirem estes marinheiros que lá se encontram”.

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