Iniciou nesta segunda-feira, 22 de novembro, na Casa da Cultura a primeira edição do Festival da Negritude, organizado pelo Centro Cultural Brasil / São Tomé e Príncipe, pela NUEPE (Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão), pelo Leitorado Brasileiro – São Tomé e Príncipe e pela Associação de Autores de Boa-Fé, com apoio da UNEAS e da Casa da Cultura.
O festival tem o objetivo de assinalar “mês da consciência negra normalmente que é comemorado no Brasil”, disse Hellayne Veloso, uma das integrantes do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão (NUEPE).
A abertura da primeira edição do festival, teve como lema “Dia da Consciência Negra. Uma questão de Melanina?”
“Eu costumo a brincar, nós somos melaninas acerbada. Então a diferença visualmente de um branco e um negro é a melanina, porque nós temos mais melanina que eles”, explicou Hellayne Veloso.
Hellayne disse ainda que foi discutido na sessão de abertura da primeira edição do festival alguns aspectos como a “política do cabelo, política da pele e também sobre a marginalização do corpo negro”.
A diretora do Centro Cultural Brasil / São Tomé e Príncipe, Leila Quaresma disse que “uma das vertentes do Centro é apoiar as atividades culturais relevantes para a sociedade”.
Leila Quaresma frisou que o dia da Consciência Negra é celebrado no Brasil de 21 a 27 de novembro “é um dia de reflexão”.
“Não é só se preocupar com as desigualdades, mas temos que valorizar a cultura africana que tanto contribuiu e contribui até hoje para o desenvolvimento do nosso país”, acrescentou Quaresma.
O festival decorrerá entre os dias 22, na casa da cultura, 24, 26, no Centro Cultural Brasil / São Tomé e Príncipe e 27 de novembro na UNEAS), com palestras, debates, cinema e Sarau de Teatro-Poesia, relacionados a questões que envolvem a negritude e a consciência negra.
E como convidados, estarão presentes as cineastas, Juliana Vicente (Brasil) e Katya Aragão (STP), as professoras, Maria Nazaré de Ceita (STP), Petronilha Gonçalves e Silva (Brasil) e Janice Raquel Sanca Gomes (Cabo Verde), Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão (NUEPE) e a Associação de Autores de Boa-Fé (STP).