A realização do workshop sobre o Quadro Nacional de Interoperabilidade de São Tomé e Príncipe enquadra-se no projeto de Modernização da Justiça.
O diretor do Instituto Nacional de Inovação e Conhecimento (INIC), Constâncio Andrade, disse que este quadro “consiste na adoção de regras e padrões que vão definir como as informações vão ser trocadas em diversos setores da administração pública e não só”.
Constâncio Andrade, frisou que o workshop é a “continuação de um trabalho que já vem sendo realizado com diversos setores da administração pública na construção do documento onde estariam todo normativos que vai permitir a troca da informação de forma confiável, segura e padronizada a nível da administração pública e dos sistemas informáticos da administração pública”.
O diretor do INIC, explicou que há neste momento uma versão do primeiro “Draft do documento que seria o Quadro Nacional de Interoperabilidade” e que está na discussão “para recolher novos contributos e ter já uma versão final que depois será entregue ao governo para a sua validação”.
A conclusão final da versão deste documento está prevista até o “final deste ano, ou mais tardar, até ao princípio do próximo ano”, disse Constâncio Andrade, considerando que “este documento vai servir de suporte para o que seria a futura plataforma de Interoperabilidade” para “permitir troca de informação” entre as diversas instituições da Administração Pública.
O workshop sobre o Quadro Nacional de Interoperabilidade de São Tomé e Príncipe, desenvolvido pelo programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela Unidade Operacional em Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas (UNU-EGOV) em consulta com o Instituto Nacional de Inovação e Conhecimento (INIC), e as demais agências governamentais de São Tomé e Príncipe, inserido no âmbito do projeto “Modernização da Justiça”.
