O professor e jurista são-tomense, Carlos Barros Tiny, em parceria com a Associação para Reinserção das Crianças Abandonadas e em Situação de Risco (ARCAR), promoveram no dia 09 de fevereiro, uma atividade com as crianças e adolescentes da instituição para incentivar à prática da leitura e mudança de comportamento.
“Eu penso que atividades dessas, nós devemos realizar mais vezes, para despertar nos adolescentes e jovens, o espírito patriótico e sobretudo, o espírito reflexivo”, disse Carlos Barros Tiny, sublinhando que precisa-se de mais “gente a refletir e a pensar em São Tomé e Príncipe.”
Tiny lamentou que “grande parte dos jovens e adolescentes, tendem a caminhar para coisas erradas”, por isso defendeu que que há “necessidade de alguém despertá-los e orientá-los no sentindo de andarem no melhor caminho.”
O jurista e professor aproveitou a atividade para falar do seu livro, intitulado “Pontos de Vista”.
“Tentei transmitir a eles a mensagem de que cada um de nós temos a responsabilidade com São Tomé e Príncipe. Entretanto, temos que refletir sobre o nosso papel individual […], então tentei sensibilizá-los para mudarem de comportamento, de atitude, que só com a contribuição de cada um de nós, o país poderá entrar na rota do desenvolvimento”, explicou Carlos Barros Tiny.
Para ele é preciso os “jovens e adolescente terem o espírito de leitura e escrita” para se alacançar o desenvolvimento do pís.
A Associação para Reinserção das Crianças Abandonadas e em Situação de Risco (ARCAR), existe desde 1991, e surgiu com objetivo de trabalhar com as crianças em situação de vulnerabilidade em diferentes faixas etárias.
O técnico da ARCAR, Taniel Viegas, sublinhou que esta atividade é um “ciclo de workshop para incentivar as crianças a terem gosto pela leitura e escrita e um pouco de civismo para que mudem os seus comportamentos.”
Segundo o técnico desta associação, Taniel Viegas, ARCAR tem um “regime interno que alberga cerca de 50 crianças”, nas idades compreendidas entre os “5 e 17 anos”, incluindo dois centros de apoio que funcionam ao nível de ATL nas comunidades de intervenção, nomeadamente em “Boa Morte e Bairro da Liberdade”.
“Por ser um centro de acolhimento, as crianças aqui passam por vários processos, desde a parte da integração até a reintegração”, disse o técnico da Associação.
Taniel Viegas, assegurou ainda que “ARCAR conta com alguns apoios de algumas instituições públicas e privadas, bem como das pessoas individuais”, mas também avançou que a associação “tem as suas dificuldades” que precisam ser ultrapassadas.