O Presidente da República, Carlos Vila Nova, representará São Tomé e Príncipe na cimeira União Europeia – União Africana de 17 e 18 de fevereiro, onde vai levar as necessidades e preocupações e procurar mobilizar recursos para o país.
Carlos Vila Nova deixou hoje a capital são-tomense com destino a Bruxelas e assegurou que nos dois dias de “intenso debate, este ano com um formato diferente”, levará as posições do país sobre os temas em destaque no evento, especificando a saúde e a educação, investimento para o crescimento, a agricultura, o desenvolvimento sustentável, a paz, a segurança e a boa governação.
“Como qualquer país membro de pleno direito destas organizações nós tentaremos ver até que ponto podemos capitalizar o que são as nossas posições, o que são os nossos sentimentos daquilo que são as nossas necessidades e saber que tudo dependerá do que estará em cima da mesa e um bocado da capacidade negocial”, explicou Carlos Vila Nova.
O Presidente da República disse que vai aproveitar este evento multilateral para procurar mobilizar fundos e ajudas para o país.
“Este tema está sempre presente quando qualquer represente de órgão de soberania se desloca [para o estrangeiro]. Nós tentamos capitalizar ao máximo, sabendo que nem sempre é possível, dado o contexto atual, mas à margem da cimeira também espero ter oportunidades para contactos bilaterais porque esta é uma sessão que se enquadra no âmbito do multilateralismo, mas é preciso também contar com as parcerias bilaterais”, disse o chefe de Estado.
Desde que foi investido no cargo de Presidente da República em 02 de outubro de 2021, Carlos Vila Nova realizou duas deslocações ao estrangeiro, apenas para participação em eventos multilaterais, nomeadamente na cimeira do clima, COP26, em Glasgow, e na Bienal da Juventude Pan-africana, em Luanda, Angola.
Antes de deixar a capital são-tomense o Presidente da República revelou que está a preparar as suas primeiras visitas de Estado, “ao mais alto nível, para Portugal e Angola”.
“Isto se dependesse só de nós, nós faríamos se fosse possível todos os dias. O parceiro também tem uma agenda, mas nós estamos a trabalhar já nesse momento com períodos mais ou menos definidos para Portugal, em abril, e para Angola em maio”, revelou Carlos Vila Nova.