A Federação Santomense de Futebol com o apoio da FIFA iniciou na segunda-feira, 17 de outubro, uma formação destinada aos vinte e cinco observadores nacionais de futebol 11.
“Nós da federação estamos empenhados de modo que os nossos observadores, tanto como árbitros, sejam capacitados para que possam fazer os seus melhores trabalhos”, disse o vice-presidente da FSF João D´Alva.
A formação que acontece pela primeira vez em São Tomé e Príncipe está a ser ministrada pelos técnicos da FIFA na sede da Federação são-tomense de futebol.
“Nós iremos juntamente com os observadores fazer um projeto e que este projeto será uma mais-valia para a federação, para os observadores ou assessores, os arbítrios de modo que nós também possamos atingir patamares que todos nós queremos”, afirmou.
O vice-presidente da Federação São-tomense de Futebol disse esperar que todos os formandos estejam disponíveis de modo que possam absolver estas formações para o crescimento das suas carreiras.
João D´Alva pediu advocacia aos instrutores face aos projetos que a federação são-tomense de futebol tem pendentes na FIFA.
“Vocês sabem que o tempo de formação é pouco, devia ser muito mais, mas infelizmente vocês sabem como é que a FIFA funciona […] em nome da federação gostaria que o instrutor fizesse advocacia para que esses projetos possam ser aprovados e entrar em vigor”, precisou João D´Alva.
Por outo lado, o instrutor da FIFA para o continente africano e um dos formadores desta ação de capacitação, Athanase Nkubito, disse que as lacunas na arbitragem são-tomense são visíveis a todos os níveis.
“Porquê que nós aprovamos este curso antes dos árbitros? Porque a metodologia exige que nós tenhamos bons instrutores e bons assessores para sermos bons árbitros, é uma missão especial porque há um problema especial em São Tomé e Príncipe, há problema a todo nível, começando por administração, mas eles vão resolver com a direção da federação”, disse o instrutor da FIFA para o continente africano.
O instrutor da FIFA defendeu que é possível ver árbitros são-tomenses nos melhores patamares ao nível mundial.
“Infelizmente nós não vemos o nome de São Tomé e Príncipe, no CAN, no Mundial, os árbitros não se veem, toda gente deve encontrar uma solução, se a equipa de futebol não está no CAN e no Mundial, mas os árbitros podem estar lá […] se nós temos uma seleção nacional ao alto nível, quer dizer que nós temos que ter uma equipa de arbitragem também ao alto nível”, disse, Athanase Nkubito.
A formação para os observadores nacionais de futebol 11, decorre de 17 a 21 de outubro, na sala de reuniões da federação são-tomense de futebol, enquanto o curso para os árbitros de elite, vai decorrer de 24 a 28 do mês corrente, com aulas teóricas na sala de reuniões da FSF, e praticas no estádio nacional 12 de julho.
