São Tomé e Príncipe valida Estratégia de implementação da Zona de Comércio Livre Africano

São Tomé e Príncipe validou a sua Estratégia Nacional de implementação da Zona de Comércio Livre do continente africano durante um workshop realizado nos dias 19 e 20 de dezembro, com a participação de técnicos e consultores nacionais de diversas instituições públicas e privadas, e representantes do escritório sub-regional para a África Central da Comissão Económica das Nações Unidas.

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A abertura do evento foi presidida pelo ministro das infraestruturas, recursos naturais e meio ambiente, Adelino Cardoso em substituição do ministro do Planeamento, Finanças e Economia Azul, Genésio da Mata.

“Este acordo oferece oportunidades significativas para aprofundar a integração regional, fomentar o comércio intra-africano e alcançar um crescimento inclusivo e sustentável”, disse Adelino Cardoso.

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Workshop de discussão e validação da estratégia nacional para a implementação da Área de Comércio Livre Continental Africana em São Tomé e Príncipe.

O acordo que estabelece a zona de comércio livre do continente africano foi assinado em 2018 por 44 países do continente, e tendo os 54 países aderido ao acordo em maio de 2022.

“São Tomé e Príncipe como parte deste importante acordo compromete-se a adoptar uma estratégia que visa aumentar significativamente o volume do comércio de bens e serviços, com o pressuposto de aumentar a economia nacional, através da diversificação dos sectores económicos e a criação de condições favoráveis, susceptíveis de valorizar o potencial dos sectores tradicionais da economia para oferecer produtos de qualidade competitivos”, sublinhou Adelino Cardoso.

O ministro das infraestruturas destacou ainda que “a localização estratégica de São Tomé e Príncipe constitui por si só uma vantagem comparativa para um mercado regional com mais de 350 milhões de consumidores e um dos mais ricos do continente, com inúmeras oportunidades e recursos ainda por explorar”.

Workshop de discussão e validação da estratégia nacional para a implementação da Área de Comércio Livre Continental Africana em São Tomé e Príncipe.

O governante disse acreditar “que a implementação da Zona Livre de Comércio Africano em São Tomé e Príncipe poderá constituir uma das soluções para a resolução de muitos problemas com que o país se debate e que têm inviabilizado o seu crescimento e desenvolvimento”.  

Além dos técnicos e consultores nacionais o workshop de validação contou com a participação do representante do escritório sub-regional para a África Central da Comissão Económica das Nações Unidas, Adama Ekberg Coulibaly, que chefiou uma delegação técnica que participou no evento.

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