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FNUAP reafirma apoio para reduzir morte materna e gravidez na adolescência em STP

PM E FNUAP

A diretora regional do Fundo da Nações Unidas para a População (FNUAP), Matavel Peccin, após uma vista de três dias a São Tomé e Príncipe, reiterou o apoio desta organização para a redução da mortalidade materna, gravidez na adolescência e violação de menores no país.

“A nossas perspetivas são de acelerar para atingir as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, no nosso caso é a meta da redução da gravidez de adolescente que ainda estão ligeiramente elevadas aqui […] queremos acelerar a redução da mortalidade materna”, disse Matavel Peccin, no após encontro com o primeiro-ministro, Patrice Trovoada, no sábado.

“Vamos trabalhar com o Ministério da Saúde para levar se conseguimos muito rapidamente trazer os cuidados para perto do Príncipe para não terem que evacuar a mulher grávida aqui para São Tomé porque é tempo que se perde, ela chega aqui muitas vezes o caso é muito grave e ela perde a sua vida”, acrescentou a responsável do FNUAP.

Por outro lado, Matavel Peccin assegurou que o FNUAP vai “trabalhar nos casos da prevenção da violência baseada no género, principalmente a violência sexual contra a menina”. 

“É preocupante que a menina não possa estar em segurança dentro da sua própria casa, porque há casos de incesto [e] esses casos têm que ser olhados com muita atenção e temos que mobilizar a comunidade, tem que haver diálogo dentro das comunidades para se ir aos valores de base daquilo que é a sociedade são-tomense. São coisas inaceitáveis que um pai possa violar a sua própria filha”, declarou a diretora regional do FNUAP.

Durante a sua visita de três a São Tomé e Príncipe Matavel Peccin teve vários encontros com as autoridades e parceiros nacionais para fazer advocacia no âmbito da implementação do oitavo Programa de Cooperação entre São Tomé e Príncipe e o FNUAP, recentemente aprovado para o período 2023 a 2027, bem como o cumprimento dos Compromissos de Nairobi assumidos pelo país até 2030.

A visão do oitavo Programa de Cooperação avaliado em mais de 8 milhões de dólares é que: “até 2027, mulheres, adolescentes e jovens, particularmente os deixados para trás e os mais vulneráveis, se beneficiarão de melhor acesso e cobertura universal a saúde e direitos sexuais e reprodutivos de qualidade, informações e serviços, e respostas integradas a questões de género baseada na violência”.

“O programa visa aumentar as necessidades de planeamento familiar satisfeitas, especialmente entre meninas e adolescentes, de 60 para 75 por cento até 2027 e ajudar a reduzir a taxa de mortalidade materna de 130 para 70 mortes maternas por 100.000 nascidos vivos até 2030”.

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