O Ministério da Educação, Cultura e Ciências (MECC) através do Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar (PNASE), com o apoio do Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas realiza uma campanha de sensibilização de alto nível, tendo como alvo as entidades governamentais e organizações privadas, nacionais e internacionais, sobre a importância de apoiar e investir na alimentação escolar de modo a garantir a sustentabilidade do PNASE que beneficia cerca de 50 mil crianças.
A iniciativa terá a duração de aproximadamente duas semanas e visa apoiar o Programa no cumprimento de sua missão de complementar as necessidades nutricionais dos alunos e promover hábitos alimentares saudáveis nas escolas, contribuindo para o desenvolvimento físico e intelectual da criança.
“A nova lei da alimentação escolar, nº. 1/2023, que foi promulgada por Sua Ex. o Senhor Presidente da República, determina que alguns recursos alternativos podem ser afetados ao PNASE, por exemplo 10% do orçamento do estado para a educação deve ser destinado ao PNASE, 2,5% das taxas de importação de bebidas alcoólicas deve reverter a favor do Programa, 50,00 STN por tonelada de cimento importado também deve reverter para o PNASE. Com essas receitas conseguiremos equilibrar as finanças tornando o Programa mais sustentável para alimentar as nossas crianças,” disse Emanuel Montóia, Coordenador do PNASE.
“O PNASE beneficia cerca de 25% da população, cerca de 50 mil crianças e estes meninos e meninas que nos acompanham nesta campanha representam e falam em nome de todos os beneficiários do programa. O objetivo da campanha de sensibilização é que elas partilhem um pouco a sua experiência no dia a dia, se recebem um prato quente todos os dias nas escolas, os tipos de alimentos e de menus que são confecionados nas escolas, as dificuldades que enfrentam e também obviamente fazer um apelo as autoridades e parceiros para continuarem a apoiar o programa,” disse Edna Peres, Encarregada do Escritório do PAM.
Através desta atividade, o PAM pretende fortalecer a sustentabilidade do PNASE, buscando meios alternativos de financiamento.