O Presidente República defendeu a modernização da Polícia Nacional, com afetação de meios que permitam melhorar a sua prestação na prevenção e atuação contra as novas e tradicionais formas da criminalidade, a fim de melhor servir a sociedade.
“Os desafios que se colocam à Polícia Nacional são enormes numa sociedade cada vez mais dinâmica e requerem deste organismo uma intervenção mais acutilante e assertiva na nobre missão de manter o clima de tranquilidade e paz social sempre no estrito respeito pelos direitos e garantias dos cidadãos”, afirmou Carlos Vila Nova.
Carlos Vila Nova discursava na cerimónia dos 48 anos da Polícia Nacional de São Tomé e Príncipe, assinalado em 27 de agosto, mas comemorado na quarta-feira devido à realização no país da 14.ª Conferência dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O chefe de Estado são-tomense referiu que o país tem-se confrontado atualmente com novos paradigmas e “novas formas de delinquência, desde as mais tradicionais até às mais sofisticadas que passam pelo uso das novas tecnologias”.
“Para atender a esses desafios, a Polícia Nacional tem que estar sempre à altura, o que passa por dispor de recurso humanos qualificados, meios materiais modernos, infraestruturas adequadas (…) é preciso dotar a polícia de meios que lhe permitam melhorar a sua prestação, quer na sua vertente de prevenção, quer na sua vertente de atuação”, defendeu Vila Nova.
O Presidente são-tomense considerou que no mundo global, “nenhuma nação pode sozinha fazer face aos vários riscos e desafios para a construção do seu desenvolvimento sustentável”, por isso defendeu “a cooperação bilateral e multilateral” para criar sinergias necessárias para dar respostas aos legítimos anseios das populações.
Carlos Vila Nova defende que “a polícia tem que estar à altura de poder responder aos novos desafios, tem que melhorar a sua organização e o seu desempenho e atitude na abordagem ao cidadão”.
“A polícia tem que se modernizar para melhor servir a sociedade como um todo”, sublinhou o chefe de Estado, que felicitou a Polícia Nacional pelo “papel crucial” desempenhado na preparação e durante a 14.ª cimeira da CPLP, realizada no domingo, na capital são-tomense.
“Passados 48 anos, estamos convictos de que é urgente haver uma verdadeira transformação em prol do fortalecimento institucional, exaltando a inesgotável persistência e resiliência dos homens e mulheres desta polícia”, sublinhou o comandante-geral da Polícia Nacional, Adulcino Daniel.
O responsável referiu que o lema “modernizar para melhor servir e proteger a sociedade” escolhido para assinalar os 48 anos da Polícia Nacional reflete “uma inquestionável vontade de ter uma polícia mais moderna e atual, com uma visão holística e que acompanha a evolução e a dinâmica das sociedades contemporâneas”.
Adulcino Daniel disse que os são-tomenses “clamam por uma transformação incisiva e assertiva” da Polícia Nacional a todos os níveis “de modo a dar resposta aos inúmeros desafios”.
