Um grupo de empreendedores são-tomenses e angolanos estão a debater, na capital são-tomense, as vantagens e desvantagens da criação de um ecossistema privado de empreendedorismo em São Tomé e Príncipe, num evento de dois dias que inclui prémios financeiros às melhores ideias de negócios.
O evento teve início na segunda-feira no espaço da REINA e reúne cerca de 20 empreendedores nacionais numa iniciativa que conta com o apoio da Embaixada dos Estados Unidos da América para Angola e São Tomé e Príncipe.
A iniciativa está a ser promovida pela REPRESE, Lda, através da Startup São Tomé, Incubadora de Base Tecnológica, em parceria com Acelera Angola.
O sócio-gerente da Acelera Angola, José Carlos Santos, referiu que este programa vai “dar aos empreendedores são-tomenses“ aquilo que eles precisam do ponto de vista de ferramentas tecnológicas” para resolver os problemas do mundo do negócio e verem o mercado como oportunidades para ganharem experiências.
José Carlos Santos, adiantou ainda que no final desta atividade, serão premiadas as três melhores ideias empreendedoras que terão apoio dos parceiros, com vista a alcançar metas futuras, no âmbito do concurso “Quem Quer Ser Empreendedor”.
“O primeiro lugar será premiado com 750 dólares, o segundo lugar com 500 dólares e terceiro lugar com 250 dólares, em prémios monetários”, avançou.
O CEO da Startup São Tomé, Carlos Boa Morte, assegurou que este programa vai permitir aos empreendedores nacionais, utilizar as ferramentas tecnológicas para o aperfeiçoamento das suas ideias, bem como, melhorar e aumentar o conhecimento.
“Também nós enquanto uma incubadora privada, permite-nos melhorar o nosso conhecimento e ajudar a melhorar também a relação de proximidade com outros países e permitir que os empreendedores [nacionais] possam ter outros espaços para escalar melhor”, precisou Carlos Boa Morte.
A atividade decorre nas instalações da Incubadora REINA até o dia 21 deste mês.