O projeto de residência artística São Tomé Film Lab ofereceu bolsa de produção de 61 mil dobras aos dois melhores projetos cinematográficos da 2º Edição do evento que decorreu entre o 18 a 22 de setembro, no Centro Cultural Português.
A segunda edição do STP Film Lab contou com a participação de seis realizadores que beneficiaram de formações mentorias principalmente em estratégias de produção e co-produção. Os prémios foram entregues na categoria feminina e masculina.
“Estou explodindo por dentro e o que eu tenho a dizer é que eu estou super feliz, estou me sentindo realizada agora”, disse Daiana Ricardo, vencedora na categoria feminina com o filme “Ele e Ela”.
Dério Costa, que foi o vencedor na categoria masculina com o filme “O Contentor”, também não escondeu a sua satisfação.
“Sinceramente eu estou muito feliz, porque o meu projeto foi selecionado […] nós vamos saltar agora para segunda fase da pré-produção e não só, e procurar outros financiamentos”, ressaltou Dério Costa, admitindo que a conquista desta segunda edição do Film Lab nacional “pode abrir portas para vencer o concurso do Film Lab internacional”.
Neusa Sousa que foi uma das juradas desta segunda edição da Residência Artística São Tomé Film Lab, reconheceu os talentos destes jovens e agradeceu a organização “por proporcionar este momento” à juventude são-tomense.
STP Film Lab é uma iniciativa da Tela Digital com apoio do Instituto Camões para a promoção das artes cénicas em São Tomé e Príncipe.
“Por mim todos os projetos receberiam uma bolsa de produção, porque eu acho que todos os filmes merecem ser feitos, merecem ir as nossas telas […] mas os júris escolheram dois projetos, porque eu acho que escolheram muito bem, são ambos ficção, mas são projetos muito interessantes e eu convido quem tiver interesse a juntar-se também, seja como produtor executivo ou outro”, disse a representante da Tela Digital, Katya Aragão.
A diretora do Centro Português de Cooperação, Paula Pereira, assegurou que este projeto do Film Lab está perfeitamente alinhado com os objetivos do Centro Cultural Português.
“Creio que foi aqui criada uma importante oportunidade para vocês, especialmente os que estão aqui, lessem, [e pudessem] aprender com os vossos mentores, estimular a vossa criatividade, conhecer novas formas, novas técnicas e desenvolver novos projetos, mostrar através do cinema uma visão contemporânea da sociedade”, realçou Paula Pereira.
A Direção Geral da Cultura representada neste evento congratulou-se com a iniciativa da Tela Digital com apoio do Instituto Camões.
“Sabemos que muitos jovens escrevem e têm talentos, mas ficam a espera de oportunidade para realizarem os seus sonhos que é ser realizador ou cinematográfico”, frisou a diretora geral da cultura, Mardginia Pinto.
