Programa Família arranca nova fase com apoio para 4500 famílias vulneráveis

O governo são-tomense lançou na quinta-feira, 05 de outubro, na Casa da Cultura, a primeira fase da expansão do Programa Família atribuindo um montante de 1.300 Dobras (64 dólares) bimensais em apoio a mais de 4.000 famílias em situação de extrema pobreza.

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O governo são-tomense lançou na quinta-feira, 05 de outubro, a primeira fase da expansão do Programa Família que vai atribuir 1.300 dobras bimensais a 4500 famílias em situação de extrema pobreza.

O programa família é desenvolvido pela Direção da Proteção Social, Solidariedade e Família, com o financiamento do Banco Mundial, e alargou o número de beneficiários de 2.500 a 4.500 agregados familiares para o período 2023/2027.

“O programa vem para ajudar os beneficiários em extrema pobreza e fazê-los sentir que o Governo está preocupado com esta situação”, disse a ministra dos Direitos da Mulher, Maria Milagre que presidiu o ato do lançamento da primeira fase deste programa, na Casa da Cultura

A ministra reforçou ainda que a expansão deste programa surge para ajudar a mitigar os problemas das famílias vulneráveis, principalmente, promover o acesso à educação das crianças, bem como o reforço do capital humano particularmente das mulheres, muitas vezes abandonadas pelos maridos.

“Elas sofrem por serem chefes de família […] [os maridos] deixam os filhos e a mulher é que suporta a carga, e tendo em conta a situação do país e das condições das senhoras, principalmente com os filhos, então, acho que o programa vem em bom momento para ajudar a mitigar os problemas, principalmente das mães que têm crianças para irem à escola”, acrescentou Maria Milagre.

Nesta primeira fase, cerca de 2.830 famílias vão receber o montante, sendo que a segunda fase do pagamento, inicia na próxima segunda-feira, 9 de outubro e será destinada aos restantes 1.670 beneficiários.

“A primeira fase não tem data de término […] e as pessoas podem ir levantar o valor a qualquer momento, a gestão do valor é com os beneficiários e nós fazemos acompanhamento para saber se realmente está a ser bem utilizado, a segunda fase vai começar logo de imediato, porque nós iremos ao terreno para verificar os beneficiários que estão no cadastro social único se eles cumprem os requisitos para preencherem o numero dos 4.500 e fazerem parte do programa”, explicou a diretora da proteção social, solidariedade e família, Núria Ceita.

O valor que será feito através de transferência bancária visa cobrir, sobreturo as despesas das crianças “nas áreas da educação, saúde e nutrição”.

Durante a cerimónia do lançamento desta nova fase do projeto família, algumas mães protagonizaram testemunhos pelos benefícios que o projeto tem trazido as suas vidas.

“Programa família fez-me comprar um terreno, fazer um quarto e uma sala. Tenho criança a estudar bem, então é uma ajuda” afirmou Catarina de Araújo, uma das beneficiárias deste programa.

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