O Governo são-tomense assinou hoje o contrato de execução da obra de requalificação da marginal 12 de julho, que deverá iniciar-se até ao final do ano, com financiamento de quase 38 milhões de euros.
Trata-se de um projeto iniciado em 2015, com o cofinanciamento do Banco Europeu de Investimento e do Governo holandês.
“É uma empreitada que terá um período de 36 meses para a sua execução. Nós acabamos de assinar o contrato, mas existe ainda um período que nós temos que fazer o reassentamento das pessoas afetadas pelo projeto. Só depois teremos o plano de gestão ambiental e social aprovado pelos financiadores e assim daremos início ao lançamento da primeira pedra para começar a empreitada”, disse o ministro das Infraestruturas de São Tomé e Príncipe.
Adelino Cardoso falava após assinatura do contrato com a empresa ACA, sublinhando que o Governo tem garantido cerca de 500 mil dólares que o Estado são-tomense deve investir no projeto para a indemnização dos pescadores, vendedoras de frutas e alguns comerciantes que têm atividades ao longo da marginal.
O ministro das Infraestruturas considerou que a requalificação da marginal vai trazer aspetos importantes, sobretudo na “proteção costeira e a utilização da beleza para a promoção do turismo”, contribuindo para o crescimento da economia e a criação de oportunidades de emprego para a população.
O contrato para a fiscalização desta obra foi assinado na semana passada entre o Instituto Nacional de Estradas (INAE) e consórcio IRD Engineering e Nippon Koei Mozambique, com sede em Moçambique.
“A qualidade dos trabalhos tem que ser priorizada, temos que primar pela qualidade do trabalho, daí o papel da supervisão é muito importante para que dentro de 36 meses tenhamos uma obra com qualidade ótima”, sublinhou hoje o ministro da Infraestruturas.
A obra abrange um total de 9 quilómetros desde o Aeroporto de São Tomé até a zona de São Marçal, prevendo-se a reabilitação dos passeios, estradas, construção de zonas balneários e áreas de lazer.