O Fórum das Educadoras Africanas iniciou na segunda-feira um conjunto de actividades visando a promoção de jovens estudantes em São Tomé e Príncipe, através de reflexão sobre os avanços na defesa da educação de qualidade das raparigas e o empoderamento feminino no país.
A atividade que conta com a parceria da associação Mama Catxina, envolve 4 escolas do distrito de Água Grande, nomeadamente, Patrice Lumumba, Chacará, Liceu Nacional e Bobô Forro, com objetivo de promover as normas de géneros “e melhorar também a resistência na mudança com vista a promover a igualdade de género e a educação”, disse a representante da associação Mama Catxina, Nadionalda Lourenço.
“Primeiramente estamos a trabalhar com cerca de 8 alunos por escolas e cada escola tem um professor como representante, depois da formação, os alunos e os professores das suas escolas irão formar um clube e esse clube irá trabalhar com outros alunos das escolas”, explicou Nadionalda Lourenço.
Esta atividade está dividida em duas fases, tendo a primeira a duração de oito dias, e decorre no Liceu Nacional de 6 a 9 de novembro, enquanto, a segunda fase tem a duração de quatro dias que vai decorrer no Liceu Maria Manuel Margarido, na cidade da Trindade, distrito de Mé-Zochi, de 10 a 14 do mesmo mês.
“[Espero] que as nossas meninas saibam fazer boas escolhas, que elas sejam empoderadas que possam estudar e saber que o estudo é importante para o empoderamento das raparigas, não pode haver empoderamento sem os estudos, elas precisam ser independentes a cada dia, porque a sociedade vai evoluindo e nós não podemos deixar as nossas raparigas para trás”, precisou Lourenço.
O Fórum para Mulheres Africanas Educadoras (FAWE) é uma Organização Não-Governamental pan-africana fundada em 1992 por cinco ministras da educação para promover a educação de meninas e mulheres na África Subsaariana, em linha com a Educação para Todos.