Polícia Judiciária deteve uma pessoa e apreendeu 80 quilos de canábis com a operação ‘fumo zero’

A PJ apelou “às pessoas que se sentirem incomodadas com o consumo, a venda” e souberem de informações relacionadas com o crime para “partilhar informações com a Polícia Judiciária” que está disposta “a trabalhar no sentido de garantir a segurança das populações e pôr cobro à plantação e venda das substâncias psicotrópicas” no país.

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Rádio Somos Todos Primos

A Polícia Judiciária (PJ) são-tomense deteve uma pessoa e apreendeu 80 quilos de canábis numa operação, denominada ‘fumo zero’, de combate ao plantio, consumo e comercialização desta planta, anunciou hoje a organização policial.

Segundo a diretora adjunta da Polícia Judiciária são-tomense, a operação começou na segunda-feira com buscas e apreensões em algumas localidade dos distritos de Água Grande e Mé-zóchi, face a “um conjunto de criminalidade” associada ao consumo da substância, mais conhecida no arquipélago por ‘liamba’.

“Há inúmeras ruas na nossa cidade que não têm segurança hoje em dia porque as pessoas consomem (…) têm estado a normalizar este tipo de prática e a PJ, preocupada com esta situação, começou uma operação denominada ‘fumo zero’ no sentido de combater o cultivo, a venda e o consumo excessivo da liamba”, disse D’jamila Bragança à RSTP.

A responsável da PJ precisou que os primeiros dias de buscas e apreensões resultaram na detenção de “um indivíduo sinalizado como alguém que planta e consome” a canábis “associado ao crime de abuso sexual”, bem como a apreensão de 80 quilos de plantas em quatro comunidades, sendo uma no distrito de Água Grande e três em Mé-zóchi.

“Outras pessoas conseguiram fugir, mas a Polícia fará todos os possíveis para levar essas pessoas à barra da justiça para responderem pelos crimes que estão a cometer, que é o cultivo de substância psicotrópica/liamba”, adiantou D’jamila Bragança.

“A PJ não dará tréguas aos cultivadores e comerciantes da referida substância. Nós não teremos braços a medir, faremos todos os possíveis em termos legais para combatermos o cultivo a venda e o consumo”, acrescentou a responsável.

Bragança sublinhou que “a polícia não trabalha sozinha”, por isso apelou “às pessoas que se sentirem incomodadas com o consumo, a venda” e souberem de informações relacionadas com o crime para “partilhar informações com a Polícia Judiciária” que está disposta “a trabalhar no sentido de garantir a segurança das populações e pôr cobro à plantação e venda das substâncias psicotrópicas” no país.

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