Nova embaixadora de Portugal quer reforço da cooperação e facilitar a mobilidade com São Tomé e Príncipe

A embaixadora portuguesa em São Tomé e Príncipe sublinhou que tem sido feito “um esforço grande na parte de facilitação dos vistos”, adiantando que os números depois poderão confirmar que “esse esforço tem sido bem-sucedido” nas respostas, “que já eram uma constante antes do acordo de mobilidade”.

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Rádio Somos Todos Primos

A nova embaixadora de Portugal em São Tomé e Príncipe, Maria Cristina Moreira, disse hoje que quer reforçar o relacionamento de cooperação “intensa e dinâmica” entre os dois Estado, e alargá-lo a novas áreas, afirmando que a embaixada está “empenhada em facilitar” a mobilidade para os cidadãos dos países.

“Portugal tem uma relação muito profunda e muito contínua com São Tomé e Príncipe. Temos muita cooperação em diferentes áreas e naturalmente que vamos continuar a apostar nas áreas em que temos tradicionalmente cooperado bilateralmente”, disse Maria Cristina Moreira, após entregar as cartas credencias ao Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova.

A diplomata portuguesa destacou que atualmente os dois Estados têm “uma cooperação intensa ao nível político-diplomático, com muitas visitas” de alto nível, e ao nível ministerial, bem como nas áreas económica, cultural, e na cooperação para o desenvolvimento, de acordo com “as prioridades de São Tomé”, nomeadamente nas áreas da saúde, educação, ação social, ambiente.

“Procurarei esforçar-me para reforçar este relacionamento que já é tão dinâmico e tão intenso e explorar obviamente aquilo que forem novas áreas de interesse e onde Portugal ainda não esteja presente”, disse Maria Cristina Moreira.

Questionada sobre as futuras políticas de acolhimento e atribuição de vistos face ao aumento da emigração de são-tomenses para Portugal, a embaixadora portuguesa referiu que “o movimento de pessoas entre os dois países é muito antigo”, pois “há muitos laços familiares” e muitos portugueses vêm trabalhar em São Tomé e Príncipe.

Por outro lado, salientou, “também há muitos são-tomenses que vão com regularidade a Portugal, seja em busca de melhores perspetivas económicas e busca de trabalho, seja para tratamento médico, para estudos e porque se vão juntar a família”.

Segundo a embaixadora, “isso tem sido uma constante” e o acordo de mobilidade da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) tem “permitido densificar e facilitar esta mobilidade, o que é um aspeto positivo”.

“Todos temos a ganhar com as oportunidades proporcionadas por uma mais fácil mobilidade entre os dois países, Portugal espera também poder vir a beneficiar desta mobilidade para os portugueses que vêm para São Tomé e Príncipe e a embaixada está empenhada em facilitar esta mobilidade dentro daquilo que são os meios que nós temos”, disse Maria Cristina Moreira.

A embaixadora portuguesa em São Tomé e Príncipe sublinhou que tem sido feito “um esforço grande na parte de facilitação dos vistos”, adiantando que os números depois poderão confirmar que “esse esforço tem sido bem-sucedido” nas respostas, “que já eram uma constante antes do acordo de mobilidade”.

“Vamos continuar a fazer o possível para que se mantenha esse bom movimento nesta área”, prometeu Maria Cristina Moreira.

Além da diplomata portuguesa o chefe de Estado são-tomense vai receber até sexta-feira, as cartas credenciais de quase duas dezenas de embaixadores, incluindo da União Europeia e da Guiné Equatorial.

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