Katya Aragão vence mais um prémio no mundo do cinema internacional com a curta-metragem “Guela di Gingantxi

A cineasta são-tomense que já conta com várias participações internacionais anunciou que está a “filmar outra curta-metragem, desta vez uma ficção” sublinhando que os membros da sua equipa estão “ansiosos” não pretendem parar.Em dezembro, o filme foi selecionado para o Festival Internacional de Cinema D`AGBEY de Lomé-Togo. Um festival que acolhe especialmente filmes feitos em crioulos/dialetos para a promoção do cinema nas línguas nacionais.

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A cineasta são-tomense Katya Aragão participou em dezembro, no Festival Internacional de Cinema D’AGBEY, de Lomé Togo e venceu o prémio de melhor curta-metragem com o seu mais recente trabalho intitulado, “Guela di Gingantxi”, que em português significa “A Guerra dos Gigantes”.

O conteúdo do filme relata histórias e factos sobre as espécies de búzios existentes em São Tomé e Príncipe, nomeadamente o búzio vermelho e do búzio d’Obô.

“Fizemos candidatura à festivais internacionais de cinema (…..) e este festival foi o primeiro que aceitou o filme e felizmente o júris escolheu-nos para vencer esse prémio”, disse à Katya Aragão.

O Festival Internacional de Cinema D’AGBEY acolhe especialmente filmes feitos em crioulos ou dialetos para a promoção do cinema nas línguas nacionais dos países participantes.

O festival D`AGBEY teve lugar nos dias 21, 22 e 23 de dezembro do ano passado em Lomé-Togo com participações de curtas-metragens de cineastas de países africanos como Gana, Argélia, Quénia, Senegal, Tunísia, Haiti, Costa do Marfim, Togo e STP.

A cineasta são-tomense que já conta com várias participações internacionais anunciou que está a “filmar outra curta-metragem, desta vez uma ficção” sublinhando que os membros da sua equipa estão “ansiosos” não pretendem parar.

O interesse de Katya Aragão pelo cinema começou na sua infância, em São Tomé. Quando criança, as histórias encantadoras do seu pai despertaram a sua imaginação e um desejo por aventura e criatividade. Mais tarde, ela descobriu a magia dos filmes da Disney e ficou cativada pela arte da narrativa.

Foi então, que soube que também queria contar histórias. No entanto, foi em 2017, depois de trabalhar por mais de 10 anos como jornalista, que Katya fez a sua estreia como realizadora com a curta-metragem “Mina Kiá”, que percorreu diversos festivais internacionais de cinema e ganhou alguns prémios.

Desde então, ela dirigiu mais curtas-metragens, como “Agora podemos” e a minissérie “Nas Nossas Mãos”.

Em 2022, Katya Aragão foi uma das 20 cineastas selecionadas para a competição Netflix & UNESCO’s African Folktales, Reimagined.

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