PJ deteve homem que agredia e abusava sexualmente da filha de 15 anos – SOS Mulher

De acordo com a porta-voz desta organização, a menina e as outras irmãs mais novas, estavam sob a responsabilidade do pai, após a mãe ter viajado, e o mesmo aproveitava da filha mais velha de 15 anos de idade.

País -
PJ - Polícia Judiciária

Um homem foi detido na última semana pela Polícia Judiciária são-tomense sob a acusação de abusar sexualmente da sua filha de 15 anos, que agredia várias vezes que pretendia manter relações sexuais com a mesma, segundo a SOS Mulher.

De acordo com a porta-voz desta organização que trabalha na luta contra o abuso sexual em São Tomé e Príncipe, a vítima e outras irmãs mais novas, estavam sob a responsabilidade do pai, após a mãe ter viajado, mas o homem, cujo a idade não foi revelada, aproveitava da filha mais velha de 15 anos de idade.

“A PJ tomou conhecimento [do caso] contactou-nos e a equipa fez investigações e muito mais, conseguiu-se provas e o sujeito foi detido e encontra-se agora no Ministério Público”, disse a porta-voz da SOS Mulher, Edmara Trigueiros.

Outro caso avançado por Edmara Trigueiros é de uma menina de 13 anos de idade que foi vítima de abuso sexual pelo seu padrasto, sendo que o caso também já foi entregue ao Ministério Público.

Segundo Edmara Trigueiros também foi registado o caso de uma adolescente de 16 anos que foi violada há vários anos, e acabou tendo um surto, que lhe leva a agredir os outros membros da família em casa.

“Agrediu a mãe, agrediu violentamente e tentou matar a irmã [mais nova de 12 anos], e para soltar a irmã, tiveram que agredir a ela […] é uma situação um pouco preocupante, porque a mãe não tem com quem deixar a menina mais nova”, revelou Edmara Trigueiros.

A presidente da Associação dos estudantes do Liceu Nacional, Sokheyna Santiago, que foi a convidada para o 15º episódio do Podcast SOS Mulher, apelou a toda a sociedade a denunciar os casos de abuso e assédio sexual que têm acontecido no país.

“O apelo é que nós façamos denúncias, porque ninguém vai adivinhar que nós sofremos assédio sexual ou que nós fomos violadas, se nós não falamos, ninguém vai adivinhar, e que não tenham medo de fazerem a denúncia”, apelou Sokheyna Santiago.

Últimas

Topo