Aumento do consumo de produtos industrializados preocupa autoridades nacionais

Para analisar a situação, o Programa Nacional de Nutrição (PNN) em colaboração com o Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar (PNASE), iniciou na segunda-feira, 12, uma formação de formadores sobre a promoção de hábito alimentar saudável.

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Nutrição

A substituição no hábito alimentar saudável a base de produtos naturais/locais de São Tomé e Príncipe pelo consumo em excesso de alimentos ultra-processados ou industrializados que possuem alta quantidade de sal, açúcar, gordura e conservantes, tem preocupado as autoridades nacionais, segundo os estudos.

A nutricionista do Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar (PNASE), Youdimila Vila Nova, considerou que é necessário abolir os produtos importados que são ultra-processados.

“São produtos feitos nas fábricas, são produtos que têm imensos ingredientes, têm muitos conservantes e aditivos que nos faz mal. É preciso que comecem a confecionar a comida em casa, diminuir a compra de produtos processados, dos produtos prontos a comer, tão fáceis, porque para ter saúde, é preciso ter algum trabalho”, enfatizou a nutricionista.

Para analisar a situação, o Programa Nacional de Nutrição (PNN) em colaboração com o Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar (PNASE), iniciou na segunda-feira, 12, uma formação de formadores sobre a promoção de hábito alimentar saudável e adequada nas escolas com o objetivo de sensibilizar e alertar aos técnicos de nutrição sobre as consequências do consumo de alimentos ultra-processados nas escolas do país.

“É preciso nós consciencializamos os pais, principalmente as mães, encarregados de educação de que os produtos processados são prejudiciais à nossa saúde”, disse a Nutricionista do PNASE, Youdimila Vila Nova, que apelou aos são-tomenses a consumirem em grande quantidade os produtos locais.

A formação destinada aos professores, profissionais do PNASE, técnicos do Instituto da Juventude e estudantes do 3º ano do curso de nutrição, permitiu abordar diversos aspetos práticos sobre os hábitos alimentares saudáveis e técnicas de elaboração de cartazes para a sensibilização em diferentes distritos.

“Eles vão ter conhecimentos para poder ajudar na sensibilização nas escolas uma vez que, tanto o Programa Nacional de Nutrição como o PNASE carecem de técnicos nutricionistas para poder levar essas informações. Eles terão conhecimentos para apoiar na ação de sensibilização em diferentes distritos”, disse a representante do Programa Nacional de Nutrição, Diluvia António.  

A formação que decorreu na sala de reunião do PNASE em Almeirim, contou com o financiamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com intuito de capacitar os técnicos de nutrição para dar continuidade as atividades de sensibilização que estão sendo realizadas no país, a fim de promover a mudança de hábitos alimentares nas escolas, universidades, bem como sensibilizar a população em geral.

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