O Governo são-tomense iniciou hoje e até 26 de fevereiro o processo para o registo de 2170 pessoas em situação de pobreza extrema no país para completar as 5 mil famílias que terão acompanhamento contínuo e apoio financeiro do programa Família Vulneráveis da Direção da Proteção Social.
O processo visa concluir a expansão do Programa Família que já beneficia 2830 pessoas através da transferência de rendimento condicionada para “promover o acesso e utilização dos serviços de educação por parte dos agregados familiares com crianças e o aumento do capital humano das crianças nesses agregados”.
“A expansão do Programa Família após a resposta emergencial servirá como medida para mitigar a pobreza e aumentar o capital humano, evitando o abandono escolar”, disse o ministro do Trabalho e Solidariedade, Celsio Junqueira.
Junqueira assegurou ainda que a DPSSF está a trabalhar juntamente com os parceiros para selecionar de forma mais justa os novos agregados familiares, que cumprirem os critérios estabelecidos pelo programa como a localização nas áreas geográficas pobres, condições económicas iguais ou inferiores à linha de pobreza extrema e a idade das crianças compreendidas entre os 0 e 18 anos.
Para o registo completo, o beneficiário deverá apresentar obrigatoriamente o seu documento de identidade e dos membros dos agregados familiares.
A atualização de dados do Programa Família Vulnerável inicia com foco principal nos distritos de Água Grande, Mé-Zochi e Região Autónoma do Príncipe.
O Programa Família é desenvolvido pela Direção da Proteção Social, Solidariedade e Família, com o financiamento do Banco Mundial para ajudar a reduzir pobreza extrema das famílias vulneráveis em São Tomé e Príncipe.