A Associação Baobá, criada por duas jovens portuguesas, está desenvolver vários projetos nos ramos da educação e ambiente para combater o abandono escolar, problemas sociais e ambientais, e promover o empreendedorismo em São Tomé e Príncipe.
BAOBÁ, é uma associação sem fins lucrativos, que pretende contribuir para a promoção e o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe, através da formação e inclusão da população no mercado de trabalho, de forma a conseguirem ter um futuro sustentável.
A associação que foi criada há um ano por Mariana Marçal (Presidente) e Francisca Amado (Vice-presidente), na sequência de atividades de voluntariado que realizaram em 2022 em São Tomé, período em que constataram diversas dificuldades nas comunidades.
A Baobá já apoiou cerca de 70 jovens são-tomenses nas candidaturas às universidades e centros de formação no país, bem como na candidatura às bolsas internas no âmbito do projeto “Um dia quero ser” que visa orientar e incentivar os jovens a desenvolverem, de forma autónoma, um futuro promissor para contribuírem para o desenvolvimento do arquipélago.
“Nós apoiamos mais de 30 alunos nas candidaturas às bolsas internas e agora os resultados vão sair nos próximos dias, e agora estamos a ter uma grande aderência por parte das pessoas interessadas nos cursos do centro de formação profissional de Budo-Budo que tem uma nova variedade de cursos e que ainda têm vagas abertas para este ano”, disse a presidente da organização, Mariana Marçal, em entrevista à RSTP.
A associação também tem desenvolvido outros projetos, nomeadamente “a distribuição de bens como roupa, materiais escolares” e agora estão a iniciar o novo projeto de “educação ambiental nas escolas primarias de São Tomé para sensibilizar os alunos sobre a importância da reciclagem e o problema da poluição”, sublinhou a vice-presidente da Associação Baobá, Francisca Amado.