Sete casas comerciais foram reduzidas às cinzas e duas ficaram parcialmente queimadas na ilha do Príncipe, num incendido que ocorreu na noite de segunda-feira perto do Mercado Regional, na cidade de Santo António. Não houve registo de mortes, nem feridos graves.
Segundo as testemunhas, o incêndio aconteceu no interior de um quiosque, por volta das 18 horas e 30 minutos, propagando durante uma hora, quando o proprietário estaria preparar o seu jantar.
“Eu perdi tudo, só fiquei com as chaves na mão”, lamentou um dos sinistrados.
“Quem tem consciência que possam nos ajudar”, apelou outra sinistrada.
Alguns populares queixaram-se pela demora dos bombeiros, mas a corporação justificou-se.
“Não considero atraso. até que fizemos muito isso porque os meios técnicos que temos são muito antigos, sempre que pedimos apoios, não temos meios operacionais”, disse um membro do bombeiros.
Na sequência do incêndio, com a causa ainda por confirmar, o Governo Regional reuniu de urgência o Comitê de Crise, após a extinção total do incêndio, e no balanço preliminar da ocorrência, sublinhou que “o acidente deflagrou sobre um total de 9 estabelecimentos comerciais, com danos materiais, mas sem qualquer registo de dano humano, tanto mortal como corporal grave”, tendo registado apenas “crise de ansiedades e ferimentos ligeiros que foram imediatamente atendidos no Hospital Regional”.
“O Governo Regional ativou uma comissão de crise multissetorial para proceder a um levantamento exaustivo de todos os contornos em volta do incidente e apresentar um relatório, no prazo de 3 dias úteis, com a estimativa dos prejuízos causados pelo incêndio”, declarou o presidente do Governo Regional, num comunicado tornado público esta terça-feira.
Na leitura do comunicado, esta terça-feira, Filipe Nascimento assegurou que o “Governo Regional irá analisar as possíveis formas de contribuir para a recuperação dos danos causados” aos proprietários.