O Governo aumentou desde início de março o preço do petróleo de 19 para 21 dobras em São Tomé e Príncipe, reduzindo o poder de consumo para as populações mais vulneráveis e das periferias aonde o produto é vendido ainda mais caro.
“O preço que tem sido atualmente de 19 dobras está abaixo do custo [e] isto tem contribuído para o aumento da dívida do diferencial de preços que o Estado tem para com a Enco”, justificou o ministro das Finanças, Genésio da Mata durante a sessão plenária, na semana passada.
Entretanto, a população reclama o agravamento do custo, principalmente nos postos de venda fora da cidade aonde os preços são maiores.
“Candonga vende mais caro, não dá para mim”, reclamou uma mulher que aproveitou a visita a mãe na capital para comprar o petróleo a preço de 21 dobra.
“Se não temos [dinheiro] ficamos sem ele, nem para cozinhar, nem para pôr no candeeiro, nem para nada”, sublinhou outra doméstica que reclamou pelo agravamento do custo de vida e a falta de apoio.
Desde o ano passado que o Governo são-tomense tem implementado o mecanismo de atualização automática de preços da gasolina, petróleo e gasóleo em função dos custos no mercado internacional.
