A área protegida do Parque Natural Obô da ilha de São Tomé poderá ser apresentada para candidatura ao estatuto da reserva mundial da biosfera da Unesco.
No âmbito do pedido já enviado à Unesco, vários quadros técnicos nacionais ligados as direções do Ministério do Ambiente, Recursos Nacionais, Agricultura e da Educação, Cultura e Ciências foram capacitados na matéria, no sentido esclarecer as dúvidas e os procedimentos a seguir a fim de se conseguir a declaração da reserva mundial da biosfera.
“A partir daí temos outros passos a dar, a partir do desejo político, da solicitação do próprio Estado são-tomense para a possível criação da biosfera (…) são vários outros passos que ainda temos que dar para que efetivamente se crie a reserva da biosfera”, justificou a ponto focal da Unesco para São Tomé e Príncipe, Sónia Carvalho.
A iniciativa tem sido desenvolvida pela Direção Geral do Ambiente e Ação Climática de São Tomé e Príncipe em parceria com a Unesco.
Tomando como exemplo a ilha Príncipe, classificada como reserva mundial da Unesco em 2012, Arzémiro Cassandra técnico na Reserva da Biosfera do Príncipe, foi um dos convidados a participar neste atelier para partilhar experiencia.
“Uma das bases para o sucesso tem que ter (vontade política) de cima à baixo, estamos a dizer que o governo tem que estar envolvido nesta campanha e o pessoal (a sociedade) também, se não for assim dificilmente poderemos chegar a um bom porto”, disse.
Para que o Parque Natural Obô seja considerado a reserva da biosfera será necessário garantir o cumprimento de alguns procedimentos e um conjunto de critérios e condições que serão submetidos às autoridades nacionais.
