O Banco Central de São Tomé e Príncipe (BCSTP) e as demais instituições financeiras do país querem maior utilização dos meios de pagamentos eletrónicos para reduzir o uso do dinheiro em numerário em São Tomé e Príncipe.
Foi com este propósito que o BCSTP em parceria com as instituições financeiras, , como o Banco Internacional de São Tomé e Príncipe, Ecobank, BGFI Bank, Afriland First Bank e a Spaut, gestora da Rede Dobra 24 realizaram na sexta-feira, 22 de março uma feira em alusão a “Semana Global do dinheiro”.
A feira foi realizada sob o lema “Meios de pagamentos eletrónicos, fácil e prático na hora de pagar”, em que se fez a auscultação e sensibilização da população sobre o uso destes serviços e as suas vantagens no intuito de promover mais adesão.
“Nós queremos reduzir o uso de numerário no sistema financeiro, ou seja, em toda economia”, justificou o diretor de conformidade e ação sancionatória do Banco Central de São Tomé e Príncipe, Edygelque Quaresma.
A Spaut, a operadora gestora da Rede dobra 24 que implementou o sistema em 2011 no país, defendeu atualmente os utilizadores ganharam mais confiança dos meios de pagamentos eletrónicos em relação aos anos anteriores.
“Estamos num patamar muito superior (…) havia muita resistência por parte dos comerciantes, clientes, nós já assistimos no passado pessoas que desistiam do cartão, levavam para o Banco porque isso não funciona, porque havia limitações de serviços”, salientou o comercial da Spaut, Abdulay dos Santos.
O interesse das pessoas pelos serviços de meios de pagamentos eletrónicos tem sido justificado ultimamente pelos bancos de uma forma crescente.
“É um serviço bastante seguro e eficaz, só precisa ser explorado da melhor forma e da forma global em termo de ferramentas disponíveis na aplicação”, disse o representante do Banco Internacional de São Tomé e Príncipe, Ezequiel Costa.
Durante a feira, as dúvidas dos utentes foram esclarecidas permitindo melhor percepção do sistema.
Um apelo foi exortado durante a feira para que as instituições financeiras de forma a reverem os custos de utilização de meios de pagamentos eletrónicos, com vista a promover maior uso destes serviços no país.
