O Brasil assinou hoje com o Governo são-tomense a terceira fase de um projeto de formação de gestores públicos da Região Autónoma do Príncipe, prevendo a institucionalização de uma escola de Administração Pública na ilha do Príncipe, visto pelo executivo como essencial para a “transparência, a boa Governação e a confiança” dos cidadãos na administração.
Segundo o embaixador do Brasil que assinou o documento num ato realizado no Ministério dos Negócios Estrangeiros o projeto iniciado em 2017 já permitiu a capacitação de dezenas de gestores da ilha do Príncipe em vários níveis de formação, incluindo o mestrado na Escola Nacional de Administração Pública do Brasil.
“Parece-me que é uma oportunidade muito interessante, é uma cooperação muito profícua que o Brasil desenvolve com o Governo da Região autónoma do Príncipe”, sublinhou Pedro Luiz Dalcero.
“Nós estamos em crer que, com esta experiência que teremos do nosso parceiro, do nosso irmão Brasil, irá melhorar de forma significativa a Administração Pública na Região autónoma do Príncipe”, admitiu o ministro dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe, Gareth Guadalupe.
O chefe da diplomacia são-tomense enalteceu ainda a inclusão da formação de formadores “que vem reforçar ainda mais a questão da autonomia” da Região Autónoma do Príncipe.
“Temos quase a certeza que essa formação de formadores ao nível da administração Pública irá também reduzir a dependência que São Tomé e Príncipe tem no envio de quadros da administração pública para o exterior porque a partir da Região Autónoma do Príncipe já se pode fazer a formação”, sublinhou Gareth Guadalupe.
O ministro são-tomense dos Negócios Estrangeiros destacou ainda a previsão de transformação da escola Protásio Pina, na ilha do Príncipe numa escola de Administração Pública com o apoio do Governo brasileiro.
“É essencial naquilo que tem a ver com a transparência, a boa Governação e a confiança que os cidadãos têm que ter na nossa administração”, disse o governante são-tomense.
