René Tavares é um artista plástico são-tomense com mais de 20 anos de carreira, residente atualmente em Lisboa, Portugal e está atualmente em Residência artística na Cacau, em São Tomé, durante a qual desenvolve novos trabalhos com o tema “O estado novo do Atlântico” que serão apresentados na X Bienal de Artes e Cultura de São Tomé e Príncipe, que terá abertura a 25 de junho.
René Tavares ocupa uma posição central no panorama artístico são-tomense e é uma figura de destaque no sistema da arte contemporânea do espaço lusófono. Uma visibilidade que começou com oportunidades nas realizações das bienais em São Tomé.
“Posso dizer que eu sou filho da bienal de São Tomé e Príncipe, porque através da bienal, ganho esta dimensão para poder sair para fora com uma bolsa e voltar, depois consegui desenvolver mais interesses de aperfeiçoar mais com formações, com conhecimentos que nunca mais acabam”, frisou Tavares.
O artista é formado pela escola de Belas Artes de Dakar (Senegal), pela École de Beaux Arts de Rennes (França), e participante do projeto do curso de fotografia ARC / Rennes.
A sua visibilidade tornou-se crescente em África e internacionalmente ao longo dos últimos anos. Através disso já tem participado e realizado várias exposições no estrangeiro.
René Tavares é um dos convidados da Residência artística que decorre na Cacau com vista a participação na X Bienal de Artes e Cultura de São Tomé e Príncipe que terá abertura no dia 25 de junho. O artista está a desenvolver novos trabalhos com o tema “O estado novo do Atlântico”.
“Uma narrativa que foi criada a propósito de um prémio que eu tive em Lisboa, que é o premio EDP novos talentos. É um dos melhores prémios atualmente das artes visuais em Lisboa e para esse prémio eu fiz desenvolver um projeto que é ‘o estado novo do atlântico’, que é uma ideia que eu criei que parte de São Tomé e Príncipe até ao continente americano, passando por Lisboa”, disse René Tavares.
O artista convida os apreciadores e o público em geral a estarem presentes na inauguração da exposição da X Bienal de Artes e Cultura de STP.
“É preciso que as pessoas se entreguem mais, é preciso que as pessoas façam mais parte disso, é preciso que elas percebam que arte não é uma coisa para as pessoas que gostam, arte é uma coisa que é necessária, portanto, arte é uma coisa que é fundamental, sobretudo para os mais novos”, precisou.
Residência Artística é uma atividade promovida pela Associação Roça Mundo no âmbito da X Bienal de Artes e Cultura de STP que arranca a 25 de junho, na Roça Água Izé.
