Governo intensifica sensibilização para a redução do uso de sacos de plásticos em STP

A ministra do ambiente, aproveitou a oportunidade para apresentar aos intervenientes do encontro, exemplos de sacos biodegradáveis como alternativas aos sacos de plásticos convencionais.

Ambiente -
sacos de plásticos

O Governo são-tomense está a intensificar a sensibilização para a efetiva implementação da Lei nº 8/2020, visando a redução do uso de sacos de plásticos em São Tomé e Príncipe, devido o crescimento deste material sintético nas zonas habitacionais, agrícolas, praias e nos fluxos de água em STP, ameaça à saúde pública e ao ambiente.

É uma questão que devemos todos contribuirmos porque o que está em causa é São Tomé e Príncipe, é a nossa biodiversidade, é garantir de facto um ambiente são para todos os são-tomenses”, disse a ministra do Ambiente, Nilda da Mata, durante um encontro realizado na sexta-feira, 21, com os operadores económicos e demais partes envolvidas nos processos importação e uso de plásticos no país.

Será fundamental cada um de nós, nos sectores, tendo em conta a base legal que já temos, porque o facto de já termos trabalhado no sentido de dotar o país de uma legislação já é um grande avanço”, acrescentou a ministra.

Nilda da Mata aproveitou a oportunidade para apresentar aos participantes do encontro, exemplos de sacos biodegradáveis como alternativas aos sacos de plásticos convencionais.

É possível sim, por vez, quando falamos das alternativas as pessoas dizem que fica caro, mas não é bem assim, é uma   questão realmente de nós queremos e fazermos um esforço”, declarou Nilda da Mata.

Com o intuito de controlar, a entrada dos sacos de plásticos convencionais no país, o Ministério do Ambiente tem como uma das instituições parceiras a Direção das Alfândegas.

Nunca é demais frisar que o nosso papel não se cinge apenas à cobrança de impostos e outras tarifas, nós temos um foco determinante em matéria de proteção da sociedade e do meio ambiente em particular, e nós, as alfândegas, continuaremos a trabalhar em sintonia com a Direção Geral do Ambiente e Ação Climática para que as medidas que estão determinadas do ponto de vista legal possam ser efetivamente implementadas”, sublinhou o diretor geral das Alfândegas, Herlander Medeiros.

Por seu turno, os parceiros também defenderam a necessidade de sensibilização de toda a população sobre a redução do uso de sacos de plásticos no arquipélago.

Primeiramente, as pessoas têm que ser sensibilizadas, não só na parte das alternativas, mas na parte que compete a coimas […] e neste caso a sensibilização para poder informar de tudo que tem a ver com este assunto, a disponibilização dessas alternativas de uma forma mais barata e mais fácil da pessoa acessar vai aos poucos fazer com que nós mudemos de comportamento e mentalidade”, disse Antunes de Pina, um dos técnicos do Programa Tatô.

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