Mecanismo LoCAL vai financiar ações das Câmaras Distritais para a adaptação às mudanças climáticas

O financiamento será disponibilizado pelo UNCDF, através do “Mecanismo de Adaptação Climática”, que está a ser desenvolvido desde 2019.

Ambiente -
Projeto LoCAL

As câmaras distritais de Mé-Zóchi e Lembá vão receber cerca de 57 mil euros cada, para iniciativas locais de adaptação às mudanças climáticas em São Tomé e Príncipe, no âmbito do Mecanismo LoCAL do Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento de Capital (UNCDF, na sigla inglesa).

O projeto foi apresentado durante um workshop realizado nos dias 26 e 27 de junho, organizado pelo PNUD e o Governo são-tomense.

É uma vantagem do mecanismo local porque o benefício já é muito próximo a comunidade e é rápido, as câmaras deverão juntamente com o nosso apoio selecionar quais são os investimentos”, coordenador do Mecanismo Local da UNCDF em STP, Bruno da Silva.

O Presidente da Câmara Distrital de Mé-Zochi, Anahory do Espírito disse esperar obter resultados preconizados com este financiamento.

Tudo indica que teremos para frente um trabalho árduo [e] com muita responsabilidade. Também temos no país em questões ambientais os especialistas que irão nos apoiar neste processo, então nós acreditamos sim que estamos engajados com este financiamento”, sublinhou o líder da autarquia de Mé-Zochi.

Neste sentido realizou-se no país durante dois dias, o primeiro workshop para a validação do mecanismo de adaptação climática em São Tomé e Príncipe perspestivando que o resultado positivo desta fase piloto poderá abrir oportunidade de financiamentos para outros distritos do país.

Posteriormente com o desempenho dessas câmaras [Mé-Zochi e Lembá] e bons resultados, que eu acredito que elas vão mostrar, o projeto vai abranger outras câmaras”, disse a assessora da ministra do ambiente, Dionete Lima.

O evento que teve abertura na quarta-feira, 26 de junho, contou com a presença de diferentes partes interessadas.

O coordenador residente das Nações Unidas em São Tomé e Príncipe, Eric Overvest considerou que o principal objetivo do mecanismo ‘Local’ no arquipélago “é fortalecer a resiliência da economia e comunidades locais através do estabelecimento do mecanismo de financiamento, subvenções de resiliências climáticas baseadas no desempenho”.

Este mecanismo serve como veículo para integração vertical e localização das contribuições nacionalmente determinadas”, precisou Overvest.

A abertura do workshop foi presidida pelo ministro das Infraestruturas e Recursos Naturais, que considerou que “é fundamental a contribuição de todas as partes interessadas”, uma vez que são “partes integrais do documento que servirá de base para implementação do mecanismo local em São Tomé e Príncipe”.

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