X Bienal: Filme “Kmedeus” do cabo-verdiano Nuno Miranda anima noite de cinema na Roça Água Izé

O filme traz um retrato inspirado numa figura conhecida do arquipélago cabo-verdiano, que foi o Kmedeus, mas sobretudo no próprio espírito da cidade de Mindelo, na Ilha de São Vicente e que se assenta em três pilares principais, nomeadamente, cinema, música e carnaval.

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O filme “Kmedeus”, do realizador cabo-verdiano, Nuno Miranda e produzido pela Kriolscope, animou a noite de cinema Cabo Verde na noite de quarta-feira, 03 de Julho, na Roça Água Izé, no âmbito da X Bienal de Artes e Cultura que decorre no país até 25 de julho.

O filme traz um retrato inspirado numa figura conhecida do arquipélago cabo-verdiano, que foi o Kmedeus, mas sobretudo no próprio espírito da cidade de Mindelo, na Ilha de São Vicente e que se assenta em três pilares principais, nomeadamente, cinema, música e carnaval.

Segundo Nuno Miranda, o filme teve o seu início há quase dois anos, quando conheceu António Tavares (coreógrafo, bailarino, investigador, músico, desenhador e agitador cultural cabo-verdiano), com quem conversou, entre outras coisas, da figura do Kmedeus e do próprio espírito da cidade do Mindelo.

Para falarmos da história de Cabo Verde é preciso usar um pouco de ficção, neste caso não usamos a ficção, mas talvez partimos um pouco para o campo metafísico, mas a intenção é a partir de Kmedeus [e] a partir desta personagem, a partir desse louco de rua de São Vicente falar do passo complexo que é Cabo Verde”, explicou o realizador Nuno Miranda que esteve em vídeo conferência a partir de Cabo Verde.

Várias pessoas, descendentes cabo-verdianos na roça Água Izé, manifestaram a satisfação com a exibição do filme que proporcionou mais animação na comunidade.

Eu gostei do filme, [da iniciativa] de João Carlos Silva, e da presença de todos. Espero que não pare por aqui para que possamos participar sempre nestas pequenas atividades aqui em Água Izé”, disse Maria Fernandes, uma das descendentes de Cabo Verde residente em Água Izé há muitos anos.

Eu gostei do filme, [deu para ver] a terra natal da nossa família, meus pais vieram de lá, minha mãe nasceu em São Vicente, eu gostei de ver a freguesia dela, fiquei muito satisfeita com filme”, disse Antónia Barreto, outra descendente cabo-verdiana residente em Água Izé.

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