O Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves acompanhado do seu homólogo são-tomense Carlos Vila Nova, visitou na quarta-feira, 10 de Julho, o palco da X Bienal de Artes e Cultura de São Tomé e Príncipe, na comunidade da Roça Água Izé, tendo sublinhado as potencialidades das economias criativas em São Tomé e Príncipe.
José Maria Neves que falava à imprensa após a visita, disse que “São Tomé e Príncipe apresenta enormes riquezas e possibilidades de transformar e desenvolver economias criativas” e enalteceu a importância da realização desta bienal no arquipélago.
“Esta bienal é uma grande bienal em qualquer parte do mundo, é uma forma de São Tomé trazer o mundo para estas ilhas e levar estas [ilhas] para o mundo, e fico maravilhado porque este país tem um grande futuro se continuar a ter homens e mulheres com este nível de criatividade de ideias novas”, disse José Maria Neves.
Esta bienal que acontece no país sob o lema “À (re) descoberta de Nós” conta com a participação de artistas e coletivos de mais de uma dezena de países, incluindo de Cabo Verde.
O chefe do estado cabo-verdiano frisou que esta bienal é uma oportunidade para estes artistas ganharem o mundo.
“Temos um encontro dos dois arquipélagos, vários artistas cabo-verdianos e também temos artistas de outras partes do mundo, mas o que vimos é que estes artistas dos dois arquipélagos também estão a ganhar o mundo”, frisou José Maria Neves.
“As vezes não temos ideias desta grandeza, deste mundo sem limites e sem fronteiras”, acrescentou.
De ressaltar que o Presidente da República de Cabo Verde chegou ao país na tarde de terça-feira,9 de Julho, para visita oficial e para participar na cerimónia do quadragésimo nono aniversário da independência nacional de São Tomé e Príncipe comemorado na cidade de Santo António.
“Esta visita é um dever de gratidão pela forma como receberam e pela forma como os cabo-verdianos foram também integrados. Sabemos que os desafios em relação à comunidade cabo-verdiana aqui São Tomé são enormes, mas tem a ver com os constrangimentos, os desafios da própria sociedade de São Tomé”, disse José Maria Neves após ter chegar ao arquipélago são-tomense.
