X Bienal: Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal visita exposição “Pintar Abril”

A exposição desta obra que conta com participação de 8 artistas plásticos, incluindo são-tomenses, que participam na X Bienal de Artes e Cultura que decorre em São Tomé e Príncipe, foi promovida pela Associação Roça Mundo em colaboração com o Centro Cultural Português.

Cultura -
Pintar Abril

O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel visitou na quinta-feira, 18 de julho, a exposição “Pintar Abril” patente no Centro Cultural Português (CCP), no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril em Portugal.

Durante a visita Paulo Rangel enalteceu a presença de todos os chefes de estado dos países que se tornaram independentes na sequência da revolução de 25 de abril, nas comemorações que tiveram lugar em Lisboa.

Uma coisa muito importante e que eu acho que esta obra [Pintar Abril] pode simbolizar mais do que outras, é que em rigor, a liberdade que os portugueses conseguiram resultou da luta pela liberdade dos povos africanos […] o 25 de não é propriamente um processo que desencadeia as independências, é ele próprio um resultado da luta pelas independências”, disse o chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Rangel.

A exposição desta obra que conta com participação de 8 artistas plásticos, incluindo são-tomenses, que participam na X Bienal de Artes e Cultura que decorre em São Tomé e Príncipe, foi promovida pela Associação Roça Mundo em colaboração com o Centro Cultural Português.

Eduardo Malé, um dos artistas plásticos são-tomense, participou na pintura desta obra com uma dança da liberdade.

Aquilo que eu retrato neste quadro em relação ao Abril, é como se fosse a dança da liberdade que é um bocadinho aquilo que nós temos [ou] todas as culturas têm esse desejo de culturalmente passar através da dança uma mensagem de esperança, de paz, de união, alegria, Abril é também isso, vem nos trazer alegria que nós necessitávamos, porque havia todo processo colonial por detrás e a dança é uma espécie de exorcização desta terrível situação colonial”, disse o artista plástico, Eduardo Malé.

Eva Tomé, também são-tomense, residente em Portugal, apresenta a livre circulação que houve depois de 25 de Abril.

O que me levou também a participar foi o facto de sentir que realmente depois de 25 de Abril houve muita liberdade de movimentação, e é isso que eu tento retratar na parte que me foi concebida”, precisou Tomé.

A exposição que aconteceu no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril em Portugal, insere-se no programa da X Bienal de Artes e Cultura de São Tomé e Príncipe.

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