O Governo são-tomense garantiu que está em curso um inquérito para apurar as responsabilidades sobre a fuga dos dois reclusos considerados altamente perigosos na cadeia Central de São Tomé, na sábado passado.
Sem indicar datas de início nem de término, muito menos da equipa ou instituição responsável, O Governo são-tomense garante que “está em curso um inquérito para investigar e apurar todas as responsabilidades” sobre a fuga de dois reclusos considerados altamente perigosos da cadeia central de São Tomé, no sábado passado.
Num comunicado enviado à RSTP, assinado pelo ministro são-tomense da Presidência do Conselho de Ministros, Lúcio Magalhães, o executivo lamenta “profundamente todas as vítimas e os prejuízos resultantes desse acontecimento” e assegura que “está empenhado em reforçar as medidas de segurança para garantir que acontecimentos semelhantes, não se repitam”.
Diz ainda que “foram tomadas todas as medidas necessárias para garantir o sucesso das operações, proporcionando as condições solicitadas para que as forças de segurança e defesa pudessem atuar de forma eficaz” na captura dos dois reclusos.
O Governo deixou ainda nota de agradecimentos às forças de defesa e segurança, bem como a população que colaborou na captura dos reclusos, reafirmando o “compromisso com a segurança e o bem-estar de toda a população”, e deixou a promessa de continuar “a trabalhar arduamente para manter a ordem e a tranquilidade” em São Tomé e Príncipe.
O comunicado do Governo surge dias depois da comissão política do MLSTP-PSD, que esteve reunida na terça-feira, ter orientando a sua Bancada Parlamentar para convocar, de imediato, a Ministra da Justiça para uma audição na Assembleia Nacional sobre a fuga dos dois reclusos e pedir a respetiva “responsabilização política de toda cadeia de comando”.
Antes mesmo, na Resenha da Semana da RSTP, no último domingo, o analista político Liberato Moniz, havia lançado o repeto para a realização de “inquérito rigoroso” sobre o assunto.
