Um total de quatro casas foram reduzidas a cinzas e duas ficaram parcialmente queimadas, na sequência de um incêndio que aconteceu na noite de domingo, 28 de Julho na localidade de Riboque Capital, distrito de Água Grande – São Tomé, numa zona de difícil acesso para as viaturas de bombeiros.
O fogo terá iniciado por volta das 19 horas, dentro de uma residência e foi se alastrando para outras casas, na altura em que nenhum dos proprietários encontrava-se presente.
“Segundo a informação da população [é] que o fogo veio da minha casa e que o fogo saiu em cima da minha cama, eu não tenho energia em casa, não sei como fogo surgiu, mas provavelmente eu gostaria que quem fez isso [pudesse ser achado]”, disse Cassiano Bonfim, que é desempregado e pai de 2 filhos.
Wassilaine dos Santos, é mãe de 4 filhos, conta que “infelizmente não sabe o que aconteceu” porque não se encontrava na residência.
“Eu estive longe de casa, até Santo Amaro, nós fomos para um casamento, lá é que vizinho ligou para mim porque a casa está a incendiar. Até eu chegar aqui, eu não vi mais a casa [só] vi outro lado, a incendiar”, contou a sinistrada que revela ter perdido tudo neste incêndio e apenas ter ficado com a roupa que levou para o casamento.
“Eu não estive presente, mas o que os vizinhos contaram é que Bombeiro chegaram na hora, mas não havia acesso para eles passarem para apagar fogo”, completou Wassilaine dos Santos.
Zé Cardoso, é proprietário de uma das casas que foi queimada parcialmente e conta que recebeu uma ligação de um dos vizinhos quando o mesmo estava no casamento do seu filho.
“Quando eu chego aqui é que minha casa começa a incendiar, mas tive um bocado de sorte, isso porque havia muito apoio da vizinhança, partiram-me a casa onde incendiou”, conta Cardoso.
“Ninguém sabe onde veio, onde fogo saiu, porque elas foram para um casamento do irmão da igreja, ninguém cozinhou aqui, ninguém não sabe de onde fogo veio, só Jesus Cristo é que sabe”, disse Lala Nunes, uma das vizinhas.
Após perderem tudo estas 4 famílias clamam por ajuda.
“Neste momento só fiquei com uma roupa no corpo [então apelo] pessoa de boa vontade para poder nos ajudar, tanto eu como minha mãe, minhas irmãs, moramos aqui já tem um tempo, então quem tem boa vontade, estaremos disponíveis, porque não temos como fazer nada”, apelou o sinistrado, Cassiano Bonfim.
“Se tiver alguém de boa-fé para ajudar, nós estamos aqui para poder receber”, disse outra sinistrada, Wassilaine dos Santos.