A velocista são-tomense, Gorete Semedo terminou a sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, após alcançar o primeiro lugar na Série 3, com o tempo de 11.44 segundos na prova dos 100 metros, com o qual passou para a segunda fase, mas ficou pelo caminho com a marca de sexto lugar na classificação geral.
Nesta que foi a sua estreia nos jogos olímpicos, Gorete Semedo conseguiu a segunda melhor marca geral na Fase Preliminar, ficando atrás da atleta Natacha NGOYE, da República Democrática do Congo, que teve a marca de 11.34 segundos.
“Objetivo era ganhar a primeira fase, a pré-eliminatória e eu consegui ganhar [mas] a marca não foi o que eu esperava, mas pronto, foi a primeira corrida [houve] um pouco de tensão e um pouco de nervosismo“, disse a atleta são-tomense.
Já na Série 2, na qual competiu com ‘atletas de elite e top mundiais’, Gorete Semedo alcançou o sexto lugar, com o tempo de 11.43 segundos.
“Objetivo nessa ronda seria record pessoal, porque eu já fui na ronda com atletas do top 1 do ranking mundial, fiquei no sexto lugar que foi muito bom, foi uma coisa muito admirável para mim [porque] eu não estava a espera“, declarou.
Com este resultado a atleta ficou eliminada da competição, assim como o judoca Roldeney Fernandes, restando apenas a canoísta Hermínia Santana que irá estrear-se no dia 08 de agosto.
A atleta Gorete Semedo veste atualmente as corres de Atlético da Póvoa do Varzim de Portugal, já passou pelo Benfica e Fátima. Aos 28 anos participa pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Paris.
Recentemente, a atleta participou na 23ª edição do Campeonato Africano de Atletismo, que decorreu em Douala, representando São Tomé e Príncipe nos 100m, onde atingiu a marca de 11.70 nas eliminatórias.
Gorete começou a treinar desde 2012, aos 16 anos em São Tomé e Príncipe e mesmo diante das dificuldades que enfrentava, com determinação e muita disciplina, encarou as dificuldades como um grande incentivo e tem conseguido representar o país em diversas competições nacionais e internacionais.
Em 2014, com a sua participação nos jogos da Lusofonia (CPLP) na Índia, passou a ser conhecida internacionalmente levando o bom nome de São Tomé e Príncipe ao mais alto nível.
Em 2019, a atleta emigrou para Portugal, beneficiando de uma bolsa olímpica no Centro Desportivo Nacional de Alto Rendimento de Jamor em Lisboa, mas foi no clube de Fátima onde foi considerada a melhor velocista dos 60, 100, 200 e 400 metros.
