Familiares de um homem de 42 anos acusam a polícia Nacional de ter espancado o seu parente que veio a falecer 48 horas depois, mas polícia rejeita a acusação e assegura que vai mandar abrir inquérito para averiguar o assunto.
Segundo Samiela Soares, esposa do falecido, que disse ter estado no local, a vítima mortal Silvino Simão, foi pedir socorro à Polícia, na zona de Malanza, no sábado, porque após desentendimentos com terceiro, mas foram reprimidos, após reclamarem da alegada inação dos agentes perante o agressor.
A mulher mãe de cinco filhos conta que o homem teve complicações no domingo e na segunda-feira foi ao hospital, acabando por morrer na terça-feira.
Os familiares dizem ainda que foram proibidos pela Polícia de verem o corpo na morgue do hospital.
No entanto, a Polícia Nacional de São Tomé e Príncipe confirmou a queixa apresentada pela família do homem de 42 anos, mas não faz qualquer referência a alegada agressão que terá causado a morte do homem.
Através de um comunicado, a Polícia Nacional demarcou-se das acusações e assegurou que irá abrir um inquérito para averiguar a situação.