São-tomenses formados na China dizem-se preparados para contribuir para o desenvolvimento de STP

A China tem intensificado o intercâmbio cultural e pessoal, oferecendo mais de 200 bolsas de estudo e vagas de formação de curta duração em diversas áreas para os jovens, estudantes e quadros são-tomenses.

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A embaixada da China Popular em São Tomé e Príncipe, promoveu um colóquio na sexta-feira, 02 de Agosto, com quadros são-tomenses que viveram e fizeram formação superior nas universidades chinesas durante vários anos e que regressaram para contribuir para o desenvolvimento do arquipélago.

A China tem intensificado o intercâmbio cultural e pessoal, oferecendo mais de 200 bolsas de estudo e vagas de formação de curta duração em diversas áreas para os jovens, estudantes e quadros são-tomenses.

A embaixadora da China em São Tomé e Príncipe, Xu Yingzhen considerou que estes formandos “são testemunhas de avanço de relações entre os dois países e construtores das mesmas”.

Espero que aproveitem as suas valiosas experiências para apresentar a China aos seus amigos, estreitar ainda mais os laços de amizade entre a China e São Tomé e Príncipe e desempenhar o maior papel ao promover o entendimento mútuo entres os dois povos e a cooperação em vários domínios”, disse a diplomata chinesa.

O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e da Coordenação do Desenvolvimento Sustentável, Lúcio Magalhães que esteve presente no encontro, destacou a importância da qualificação de jovens são-tomenses.

Uma licenciatura é um investimento muito significativo, quer do ponto de vista pessoal, quer do ponto de vista profissional. Quem se forma, não se forma só para ser profissional, nós também formamos primeiro para nós, ou seja, aquilo que nós sabemos hoje, ninguém nos tira, independentemente daquilo que nós possamos contribuir enquanto profissionais”, declarou Lúcio Magalhães.

Por outro lado, o ministro da economia, Disney Ramos, também com graduação na China, prometeu ousar do conhecimento proporcionado pelo governo chinês para ajudar a melhorar a economia são-tomense.

A formação recebida na China, preparou-nos para contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do nosso país […] nós estamos a demonstrar que os conhecimentos, a experiência adquirida na China serviu e vai servir para nós darmos a nossa contribuição para o desenvolvimento do nosso país”, ressaltou Disney Ramos.

E como ministro da economia, utilizo os meus conhecimentos adquiridos para promover políticas que incentivem o investimento e fortaleçam a nossa economia”, acrescentou.

Neste colóquio os quadros são-tomenses formados na China, falaram da experiência de vida acumulada durante os anos de formação superior em licenciatura, mestrados e doutoramento.

Waldima Pires, uma das formandas que esteve durante 7 anos na China onde concluiu a sua licenciatura e mestrado sublinhou que “conseguiu alcançar o objetivo com sucesso” que havia traçado durante a sua estadia naquele país asiático.

Eloísa Cabinda, que fez parte dos primeiros grupos de são-tomenses a beneficiarem da bolsa de estudo oferecida pelo governo chinês após a retoma das relações com São Tomé e Príncipe em 2016, reconheceu que “a China, tem sido uma oportunidade que vem oferecendo e abrindo portas para muitos profissionais de São Tomé e Príncipe”

O país está munido de quadros formados devidamente capacitados para darmos respostas aos diversos desafios que o país vem enfrentando ao nível da formação”, disse Cabinda.

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