Artista plástico Gino Silva quer criar um museu cultural na Ilha do Príncipe

O artista já pintou várias obras, mas nenhuma foi apresentada em São Tomé. Contudo, na Roça Monte Forte, distrito de Lembá – São Tomé, é onde existe uma coleção das suas obras que serão apresentadas posteriormente.

Cultura -
Gino Silva

O artista plástico são-tomense, Gino Silva, com mais de 30 anos de carreira, quer criar um museu cultural e promover a arte na Ilha do Príncipe para ajudar a atrair mais turistas e arrecadar receitas para melhorar a economia da Região Autónoma do Príncipe.

Acabaram com a casa cinema em São Tomé, aqui na Ilha do Príncipe, igual. Não temos nada, nós temos um museu em São Tomé, é uma coisa triste”, disse Gino Silva à RSTP.

Como é que nós atraímos turistas? O que vamos mostrar aos turistas? Turistas chegam aqui o que é que se mostra a eles? Temos boas praias? A nossa história, a nossa identidade, aonde é que elas estão?”, questionou o artista plástico são-tomense.

Gino Silva afirmou que já começou a trabalhar neste projeto e quer a sua concretização para os próximos 10 anos, caso o deixem trabalhar.

Porque eu vim com toda força para trabalhar […] eu detesto a burocracia é preciso papelada […] facilitem-me para fazer uma coisa melhor para nós”, frisou Silva.

A sua inclinação arte começou desde o ensino primário quando pintava alguns desenhos, mas o gosto pela pintura, surge desde os 12 anos, quando via as obras do seu irmão mais velho, Litos Silva, que tornou como fonte de inspiração para seguir a carreira.

O artista já pintou várias obras, mas nenhuma foi apresentada em São Tomé. Contudo, na Roça Monte Forte, distrito de Lembá – São Tomé, é onde existe uma coleção das suas obras que serão apresentadas posteriormente.

Com um pequeno atelier localizado na reta de Porto Real, na Ilha do Príncipe, Gino Silva também pretende transformar este espaço numa casa cultural.

O espaço que eu tenho é pequeno para aquilo que eu quero, mas já é um bom começo”, assegurou.

O artista conta com a colaboração de 4 jovens no seu atelier, onde vão aprendendo a pintar alguns quadros. Hélder Félix é um dos colaboradores que está neste atelier há cerca de um mês.

Cada dia que passa vou aprendendo um pouco que ele faz e espero que ele me ensine a fazer um bom quadro e ser um bom pintor como ele”, disse o jovem Hélder Félix.

Este espaço situado na reta de Porto Real, estará aberto brevemente ao público com obras de artes, quando for transformado numa casa cultural.

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